O perigo que os sacos de plástico representam para o ambiente voltou a estar em destaque, depois de ter sido avançado pela comunicação social que o Governo estaria a preparar a aplicação de uma taxa de cinco cêntimos sobre cada saco de plástico utilizado pelos consumidores nos supermercados.O Ministério do Ambiente anunciou que estava a estudar outras formas de “estimular alternativas ao saco de plástico”, um produto que “o cidadão está muito habituado a deitar para o lixo”, com a distribuição de sacos reutilizáveis de pano ou de papel nos supermercados, uma hipótese alternativa considerada pelo Governo para reduzir as duas mil toneladas de sacos de plástico anualmente utilizadas.A Sociedade Ponto Verde (SPV) estima que até ao final do ano serão recicladas 31.650 toneladas de plástico, mais 21,5% do que em 2006. “Os números são reveladores de uma maior consciência ambiental”, afirmou um responsável da SPV. Significa isso que a percentagem de embalagens recicladas em relação ao total distribuído para o mercado tem vindo a aumentar, traduzindo-se num crescimento real de materiais reciclados e não apenas num reflexo do aumento do consumo.Em média, os sacos de plástico são usados durante 12 minutos, mas demoram entre 200 a 400 anos a decompor-se. Existem três destinos possíveis: “deixados ao abandono ou colocados directamente no lixo, a pior solução para o ambiente; usados para transportar o lixo doméstico, acabando num aterro ou numa incineradora; ou então depositados num ecoponto para reciclar”.No ‘mundo do plástico’, os sacos descartáveis constituem um dos maiores perigos para a vida marinha, chegando a provocar a morte de espécies como as tartarugas, golfinhos ou baleias que, tomando-os por alimento, acabam por morrer asfixiados.Ver Lusa doc. nº 7777881, 05/12/2007 - 19:47
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O perigo que os sacos de plástico representam para o ambiente voltou a estar em destaque, depois de ter sido avançado pela comunicação social que o Governo estaria a preparar a aplicação de uma taxa de cinco cêntimos sobre cada saco de plástico utilizado pelos consumidores nos supermercados.O Ministério do Ambiente anunciou que estava a estudar outras formas de “estimular alternativas ao saco de plástico”, um produto que “o cidadão está muito habituado a deitar para o lixo”, com a distribuição de sacos reutilizáveis de pano ou de papel nos supermercados, uma hipótese alternativa considerada pelo Governo para reduzir as duas mil toneladas de sacos de plástico anualmente utilizadas.A Sociedade Ponto Verde (SPV) estima que até ao final do ano serão recicladas 31.650 toneladas de plástico, mais 21,5% do que em 2006. “Os números são reveladores de uma maior consciência ambiental”, afirmou um responsável da SPV. Significa isso que a percentagem de embalagens recicladas em relação ao total distribuído para o mercado tem vindo a aumentar, traduzindo-se num crescimento real de materiais reciclados e não apenas num reflexo do aumento do consumo.Em média, os sacos de plástico são usados durante 12 minutos, mas demoram entre 200 a 400 anos a decompor-se. Existem três destinos possíveis: “deixados ao abandono ou colocados directamente no lixo, a pior solução para o ambiente; usados para transportar o lixo doméstico, acabando num aterro ou numa incineradora; ou então depositados num ecoponto para reciclar”.No ‘mundo do plástico’, os sacos descartáveis constituem um dos maiores perigos para a vida marinha, chegando a provocar a morte de espécies como as tartarugas, golfinhos ou baleias que, tomando-os por alimento, acabam por morrer asfixiados.Ver Lusa doc. nº 7777881, 05/12/2007 - 19:47