Os Verdes em Lisboa: Novo aeroporto e redes viárias

19-12-2009
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Foi anunciado pela CML que vão ser debatidas com o Governo as intervenções que a localização do novo aeroporto (NAL) e da nova ponte implicam na capital, sobretudo na rede rodoviária, pois, segundo o presidente da CML, há mesmo “um conjunto de intervenções que têm de ser feitas para suportar estas novas infra-estruturas”.Nessa reunião, estiveram presentes o presidente do LNEC e dois engenheiros que coordenaram o estudo que sustentou a decisão do Governo de localizar o NAL na zona do campo de tiro de Alcochete, bem como o presidente e o conselho de administração da RAVE, empresa pública que gere o projecto do comboio de alta velocidade (TGV), a fim de apresentarem o projecto da ponte Chelas-Barreiro, que integrará aquele transporte.Acontece que, com a nova travessia, são estimados 69 mil veículos a entrar diariamente na cidade, pelo que “a intervenção não se esgota na ligação da ponte à cidade”. Para o autarca, “a única forma que existe de reestruturar a malha viária da cidade é ter um conjunto de vias circulares e evitar o congestionamento do centro da cidade”. Não estando ainda contabilizadas quanto vão custar estas intervenções, não deixarão de ser “custos que estes projectos (aeroporto e ponte) têm que incorporar”.O impacto ‘paisagístico e ambiental’ da terceira travessia do Tejo será outro dos temas em cima da mesa, bem como o futuro a dar aos terrenos da Portela depois do aeroporto ser desactivado. Para os terrenos da Portela, defende-se a criação de um ‘pulmão verde, subtraído à especulação imobiliária’ da capital, mas para isso será ainda necessário que o Estado e o Município resolvam um antigo ‘litígio’ que mantêm sobre os terrenos. Em princípio, “os estudo indicam que não é economicamente viável a existência de dois aeroportos” (Alcochete + Portela).Entretanto, existem questões quer urbanísticas, quer ambientais que têm de ser tidas em conta, nomeadamente através das avaliações de impacto ambiental, sendo de rejeitar a utilização dos terrenos da Portela para novas operações de especulação imobiliária, pelo que a opção ‘pulmão verde’ ou acolher um ‘pólo tecnológico’ poderiam ser opções em cima da mesa 1.A questão prioritária sobre todas as análises radica no saneamento dos terrenos e salvaguarda do espaço da Portela para usufruto público, livre de qualquer especulação imobiliária.Recorda-se que “Os Verdes” apresentaram na AML uma Recomendação, aprovada por maioria, sobre o impacto ambiental na saúde pública e os riscos do actual Aeroporto Internacional da Portela, logo em Dezembro de 2005, assim que o Governo apresentou pela primeira vez a eventual localização do NAL 2.1. Ver http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/77c386281717877c7787c9.html2. Ver http://pev.am-lisboa.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=68&Itemid=36


Foi anunciado pela CML que vão ser debatidas com o Governo as intervenções que a localização do novo aeroporto (NAL) e da nova ponte implicam na capital, sobretudo na rede rodoviária, pois, segundo o presidente da CML, há mesmo “um conjunto de intervenções que têm de ser feitas para suportar estas novas infra-estruturas”.Nessa reunião, estiveram presentes o presidente do LNEC e dois engenheiros que coordenaram o estudo que sustentou a decisão do Governo de localizar o NAL na zona do campo de tiro de Alcochete, bem como o presidente e o conselho de administração da RAVE, empresa pública que gere o projecto do comboio de alta velocidade (TGV), a fim de apresentarem o projecto da ponte Chelas-Barreiro, que integrará aquele transporte.Acontece que, com a nova travessia, são estimados 69 mil veículos a entrar diariamente na cidade, pelo que “a intervenção não se esgota na ligação da ponte à cidade”. Para o autarca, “a única forma que existe de reestruturar a malha viária da cidade é ter um conjunto de vias circulares e evitar o congestionamento do centro da cidade”. Não estando ainda contabilizadas quanto vão custar estas intervenções, não deixarão de ser “custos que estes projectos (aeroporto e ponte) têm que incorporar”.O impacto ‘paisagístico e ambiental’ da terceira travessia do Tejo será outro dos temas em cima da mesa, bem como o futuro a dar aos terrenos da Portela depois do aeroporto ser desactivado. Para os terrenos da Portela, defende-se a criação de um ‘pulmão verde, subtraído à especulação imobiliária’ da capital, mas para isso será ainda necessário que o Estado e o Município resolvam um antigo ‘litígio’ que mantêm sobre os terrenos. Em princípio, “os estudo indicam que não é economicamente viável a existência de dois aeroportos” (Alcochete + Portela).Entretanto, existem questões quer urbanísticas, quer ambientais que têm de ser tidas em conta, nomeadamente através das avaliações de impacto ambiental, sendo de rejeitar a utilização dos terrenos da Portela para novas operações de especulação imobiliária, pelo que a opção ‘pulmão verde’ ou acolher um ‘pólo tecnológico’ poderiam ser opções em cima da mesa 1.A questão prioritária sobre todas as análises radica no saneamento dos terrenos e salvaguarda do espaço da Portela para usufruto público, livre de qualquer especulação imobiliária.Recorda-se que “Os Verdes” apresentaram na AML uma Recomendação, aprovada por maioria, sobre o impacto ambiental na saúde pública e os riscos do actual Aeroporto Internacional da Portela, logo em Dezembro de 2005, assim que o Governo apresentou pela primeira vez a eventual localização do NAL 2.1. Ver http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/77c386281717877c7787c9.html2. Ver http://pev.am-lisboa.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=68&Itemid=36

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