PSD pergunta quantos professores estão contra revogação

26-03-2011
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“O PSD hoje está um partido de muleta dos partidos da extrema-esquerda em Portugal. E um partido que vai de muleta aos partidos da extrema-esquerda pode ser tudo, mas uma coisa não é: um partido com responsabilidade para poder Governar o país”, afirmou o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão.

O governante falava na Assembleia da República durante o debate sobre os projectos de lei de revogação do actual sistema de avaliação dos professores, o que acabou por ser aprovado.

O ministro lembrou que o actual modelo foi acordado entre o Ministério da Educação e os sindicatos em Janeiro de 2010, um argumento rebatido pela oposição, que acusou o Governo de ter rasgado o acordo, com o congelamento da progressão na carreira.

“Gostaria de perguntar ao senhor ministro dos Assuntos Parlamentares se conhece algum sindicato que esteja contra esta iniciativa de revogação do actual modelo, conhece algum professor [...] que defenda este modelo de avaliação? É óbvio que não”, contrapôs o deputado do PSD Pedro Duarte.

O líder parlamentar do PS também interveio no debate para acusar os sociais-democratas de "imaturidade" e eleitoralismo.

“O que está aqui em causa é um acto de profunda imaturidade e se o PSD julga que vai ganhar alguma coisa eleitoralmente com isto está enganado, porque é fazer muito má ideia dos professores portugueses pensar que eles se deixam instrumentalizar por um acto de demagogia tão básico”, afirmou Francisco Assis.

Na resposta, o vice-presidente da bancada dos sociais-democratas afirmou que a posição do partido “é de enorme coerência” e alicerçada “por um conjunto significativo de contactos com quem vive o dia-a- dia nas escolas”.

“Não tem a ver com qualquer oportunismo com o momento que estamos a viver”, acrescentou Pedro Duarte.

Ainda pelo PS, a vice-presidente da bancada Paula Barros também abordou a ausência de “coerência” do PSD, lembrando que os sociais-democratas tiveram a possibilidade de suspender o modelo a 19 de Janeiro de 2009 e 6 de Janeiro de 2011.

Pelo Bloco de Esquerda, Ana Drago defendeu que é um “imperativo” a suspensão do modelo em vigor, que classificou de “burocrático”, saudando a mudança de posição dos sociais-democratas.

“Hoje em dia o que existe é um processo de achincalhamento dos professores”, apontou o comunista Miguel Tiago, apontando burocracia, subjectividade e arbitrariedade ao actual sistema.

A deputada de “Os Verdes” Heloísa Apolónia defendeu que o modelo em vigor reflecte a “teimosia” do primeiro-ministro, José Sócrates, da ministra da Educação, Isabel Alçada, e do Governo do PS.

A oposição parlamentar aprovou hoje a revogação do actual sistema de avaliação de desempenho dos professores com os votos favoráveis de PSD, PCP, BE, PEV e CDS-PP e contra da bancada do PS e do deputado social-democrata Pacheco Pereira.

“O PSD hoje está um partido de muleta dos partidos da extrema-esquerda em Portugal. E um partido que vai de muleta aos partidos da extrema-esquerda pode ser tudo, mas uma coisa não é: um partido com responsabilidade para poder Governar o país”, afirmou o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão.

O governante falava na Assembleia da República durante o debate sobre os projectos de lei de revogação do actual sistema de avaliação dos professores, o que acabou por ser aprovado.

O ministro lembrou que o actual modelo foi acordado entre o Ministério da Educação e os sindicatos em Janeiro de 2010, um argumento rebatido pela oposição, que acusou o Governo de ter rasgado o acordo, com o congelamento da progressão na carreira.

“Gostaria de perguntar ao senhor ministro dos Assuntos Parlamentares se conhece algum sindicato que esteja contra esta iniciativa de revogação do actual modelo, conhece algum professor [...] que defenda este modelo de avaliação? É óbvio que não”, contrapôs o deputado do PSD Pedro Duarte.

O líder parlamentar do PS também interveio no debate para acusar os sociais-democratas de "imaturidade" e eleitoralismo.

“O que está aqui em causa é um acto de profunda imaturidade e se o PSD julga que vai ganhar alguma coisa eleitoralmente com isto está enganado, porque é fazer muito má ideia dos professores portugueses pensar que eles se deixam instrumentalizar por um acto de demagogia tão básico”, afirmou Francisco Assis.

Na resposta, o vice-presidente da bancada dos sociais-democratas afirmou que a posição do partido “é de enorme coerência” e alicerçada “por um conjunto significativo de contactos com quem vive o dia-a- dia nas escolas”.

“Não tem a ver com qualquer oportunismo com o momento que estamos a viver”, acrescentou Pedro Duarte.

Ainda pelo PS, a vice-presidente da bancada Paula Barros também abordou a ausência de “coerência” do PSD, lembrando que os sociais-democratas tiveram a possibilidade de suspender o modelo a 19 de Janeiro de 2009 e 6 de Janeiro de 2011.

Pelo Bloco de Esquerda, Ana Drago defendeu que é um “imperativo” a suspensão do modelo em vigor, que classificou de “burocrático”, saudando a mudança de posição dos sociais-democratas.

“Hoje em dia o que existe é um processo de achincalhamento dos professores”, apontou o comunista Miguel Tiago, apontando burocracia, subjectividade e arbitrariedade ao actual sistema.

A deputada de “Os Verdes” Heloísa Apolónia defendeu que o modelo em vigor reflecte a “teimosia” do primeiro-ministro, José Sócrates, da ministra da Educação, Isabel Alçada, e do Governo do PS.

A oposição parlamentar aprovou hoje a revogação do actual sistema de avaliação de desempenho dos professores com os votos favoráveis de PSD, PCP, BE, PEV e CDS-PP e contra da bancada do PS e do deputado social-democrata Pacheco Pereira.

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