Assis diz que renúncia de Afonso Candal empobrece a AR

29-11-2010
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O líder parlamentar do PS , Francisco Assis, lamentou ontem que Afonso Candal tenha decidido renunciar ao cargo, considerando que a sua saída "empobrece o grupo parlamentar e a Assembleia da República".

"Mesmo num partido tão plural como o PS, às vezes também tivemos as nossas divergências, mas quero salientar a lealdade, a frontalidade, a profunda honestidade que sempre caracterizaram a sua intervenção pública, quer no partido, quer no Parlamento", declarou Assis, no plenário da Assembleia da República, onde deputados de todos os partidos se juntaram nos elogios à seriedade e empenho de Afonso Candal, até agora vice-presidente da bancada parlamentar dos socialistas. Pedro Mota Soares (CDS), Bernardino Soares (PCP), Luís Montenegro (PSD), José Gusmão (BE) e Heloísa Apolónia (Verdes) deram voz aos elogios.

Candal, que invocou motivos pessoais para renunciar ao fim de 15 anos consecutivos como deputado, protagonizou algumas divergências com Assis, designadamente quanto à publicitação de rendimentos na Internet no combate à fraude fiscal e na alteração da lei do financiamento dos partidos. Ontem, competiu-lhe encerrar o debate do Orçamento do Estado para 2011 e, no seu discurso de despedida, deixou um elogio "à resistência do primeiro-ministro", mas também um apelo aos consensos políticos para o país vencer as dificuldades.

"É preciso termos a consciência da dimensão dos nossos problemas para termos energia e encontrarmos soluções para os ultrapassar. Este quadro político exige a todos concertação de esforços", defendeu Candal, depois de ter aludido à existência de uma maioria relativa no Parlamento.

No discurso de despedida, o deputado deixou, também, uma nota indirecta ao Governo. "Tão cedo Portugal não estará em condições de amortizar o que lhe foi emprestado, porque para isso precisa de saldos orçamentais positivos. Por isso o esforço de consolidação orçamental tem de ser continuado", declarou.

O líder parlamentar do PS , Francisco Assis, lamentou ontem que Afonso Candal tenha decidido renunciar ao cargo, considerando que a sua saída "empobrece o grupo parlamentar e a Assembleia da República".

"Mesmo num partido tão plural como o PS, às vezes também tivemos as nossas divergências, mas quero salientar a lealdade, a frontalidade, a profunda honestidade que sempre caracterizaram a sua intervenção pública, quer no partido, quer no Parlamento", declarou Assis, no plenário da Assembleia da República, onde deputados de todos os partidos se juntaram nos elogios à seriedade e empenho de Afonso Candal, até agora vice-presidente da bancada parlamentar dos socialistas. Pedro Mota Soares (CDS), Bernardino Soares (PCP), Luís Montenegro (PSD), José Gusmão (BE) e Heloísa Apolónia (Verdes) deram voz aos elogios.

Candal, que invocou motivos pessoais para renunciar ao fim de 15 anos consecutivos como deputado, protagonizou algumas divergências com Assis, designadamente quanto à publicitação de rendimentos na Internet no combate à fraude fiscal e na alteração da lei do financiamento dos partidos. Ontem, competiu-lhe encerrar o debate do Orçamento do Estado para 2011 e, no seu discurso de despedida, deixou um elogio "à resistência do primeiro-ministro", mas também um apelo aos consensos políticos para o país vencer as dificuldades.

"É preciso termos a consciência da dimensão dos nossos problemas para termos energia e encontrarmos soluções para os ultrapassar. Este quadro político exige a todos concertação de esforços", defendeu Candal, depois de ter aludido à existência de uma maioria relativa no Parlamento.

No discurso de despedida, o deputado deixou, também, uma nota indirecta ao Governo. "Tão cedo Portugal não estará em condições de amortizar o que lhe foi emprestado, porque para isso precisa de saldos orçamentais positivos. Por isso o esforço de consolidação orçamental tem de ser continuado", declarou.

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