Os Verdes em Lisboa: Barragens e terceira travessia comprometem eficiência energética

28-05-2010
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Os grandes projectos de obras públicas defendidos pelo Governo contradizem os seus próprios compromissos de política energética e ambiental e, em vez de porem o país a poupar, vão levá-lo a consumir mais energia, a emitir mais dióxido de carbono e a gastar mais dinheiro.Este é o resultado de estudo elaborado pela Associação ambientalista Geota, que pega em dois casos concretos - terceira travessia sobre o Tejo e o programa nacional de barragens - para demonstrar que se trata de opções ‘insustentáveis’ face à sua factura energética e ambiental.Segundo os cálculos do presidente da Geota e professor de Engenharia do Ambiente na Universidade Nova de Lisboa, os 700 milhões de euros de investimento previsto para o tabuleiro rodoviário da terceira ponte sobre o Tejo vão provocar, a prazo, um aumento de um por cento da procura de energia final, e mais um por cento de emissões de CO2, por via do novo tráfego que vai gerar.Também o programa de novas barragens (as 10 barragens do novo programa, mais o Baixo Sabor e Ribeiradio) vai custar, por sua vez, três mil milhões de euros e vai também contribuir com o acréscimo de um por cento da procura de energia final.Ora, diz o ambientalista, com significativamente menos dinheiro, com medidas dirigidas para a eficiência energética para vários sectores económicos e com tempos de retorno também menores, o país pode poupar até 30 por cento da energia que consome hoje.Na análise feita ao projecto da terceira travessia do Tejo, não se questiona a componente ferroviária, considerada com “méritos claros”, apesar de “precisar de ter estudos mais aprofundados”. Já a decisão de incluir, de imediato, um tabuleiro rodoviário na travessia, com o pretexto de ‘melhorar’ a mobilidade na cidade assim como os atravessamentos para a Margem Sul, onde estará o novo aeroporto, é descrito como “insustentável” em todos os níveis ambientais, sociais e económicos 1.Trata-se de uma posição que “Os Verdes” vêm defendendo publicamente e no Parlamento e cujas conclusões agora se confirmam.1. Ver http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=%2Fmain%2Easp%3Fdt%3D20090806%26page%3D14%26c%3DA


Os grandes projectos de obras públicas defendidos pelo Governo contradizem os seus próprios compromissos de política energética e ambiental e, em vez de porem o país a poupar, vão levá-lo a consumir mais energia, a emitir mais dióxido de carbono e a gastar mais dinheiro.Este é o resultado de estudo elaborado pela Associação ambientalista Geota, que pega em dois casos concretos - terceira travessia sobre o Tejo e o programa nacional de barragens - para demonstrar que se trata de opções ‘insustentáveis’ face à sua factura energética e ambiental.Segundo os cálculos do presidente da Geota e professor de Engenharia do Ambiente na Universidade Nova de Lisboa, os 700 milhões de euros de investimento previsto para o tabuleiro rodoviário da terceira ponte sobre o Tejo vão provocar, a prazo, um aumento de um por cento da procura de energia final, e mais um por cento de emissões de CO2, por via do novo tráfego que vai gerar.Também o programa de novas barragens (as 10 barragens do novo programa, mais o Baixo Sabor e Ribeiradio) vai custar, por sua vez, três mil milhões de euros e vai também contribuir com o acréscimo de um por cento da procura de energia final.Ora, diz o ambientalista, com significativamente menos dinheiro, com medidas dirigidas para a eficiência energética para vários sectores económicos e com tempos de retorno também menores, o país pode poupar até 30 por cento da energia que consome hoje.Na análise feita ao projecto da terceira travessia do Tejo, não se questiona a componente ferroviária, considerada com “méritos claros”, apesar de “precisar de ter estudos mais aprofundados”. Já a decisão de incluir, de imediato, um tabuleiro rodoviário na travessia, com o pretexto de ‘melhorar’ a mobilidade na cidade assim como os atravessamentos para a Margem Sul, onde estará o novo aeroporto, é descrito como “insustentável” em todos os níveis ambientais, sociais e económicos 1.Trata-se de uma posição que “Os Verdes” vêm defendendo publicamente e no Parlamento e cujas conclusões agora se confirmam.1. Ver http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=%2Fmain%2Easp%3Fdt%3D20090806%26page%3D14%26c%3DA

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