Natália FerrazJoana Nogueira in CM onlineCerca de 100 mil pessoas assistiram, no início da tarde de hoje, ao festival de acrobacia aérea ‘Estoril AirShow' na praia do Tamariz, no Estoril.As honras de abertura do festival estiveram a cargo dos ASAS de Portugal que, numa exibição estonteante, repleta de inúmeras piruetas e descidas vertiginosas, deliciaram a assistência. Gisela Monteiro, de 56 anos, ficou impressionada com a agilidade dos ASAS. 'Até agora o que gostei mais foi dos ASAS. Tem mais velocidade, o que lhes permite fazer exercícios difíceis e bastante perigosos, o que, naturalmente, atraem mais gente'. Já Sofia Pereira foi de propósito de Lisboa para poder assistir às demonstrações da Força Aérea Portuguesa no ‘Estoril AirShow'. Apesar de confessar ter equacionado entrar para a vida militar, acabou por seguir a via do ensino mas a paixão pelos aviões manteve-se. 'A minha irmã é da Força Aérea e deu-me a conhecer o trabalho deles. Os ASAS fascinam-me. É como se fosse a nossa selecção', garante.A mesma paixão pelos aviões é partilhada por Reni Pereira, de 26 anos. 'Apesar de estar um bom dia para a praia, vim de propósito para ver os aviões porque é um tipo de evento que gosto muito. Estou muito apaixonado pelos aviões. Pensei em entrar para a Força Aérea mas segui outro rumo. Mas ainda gostava de pilotar um destes aviões', confessa.O festival aéreo prosseguiu com a esquadrilha de helicópteros da Marinha que, em articulação com os fuzileiros, realizou a demonstração da performance operacional do Lynx MK 95, considerado um dos melhores helicópteros do mundo.Com capacidade para realizar operações de salvamento e busca, o Lynx MK 95 foi concebido para realizar operações anti-submarinas, podendo armar com dois torpedos . Prova da sua eficácia é o facto deste helicóptero da Marinha Portuguesa ter sido utilizado recentemente no combate à pirataria na Costa da Somália. O festival contou ainda com uma estreia mundial: a Patrulha Ibérica. Os pilotos Palo Sola e António Ideias deliciaram o público ao testar o limite da força G com os aviões Extra 300. Preparados para suportar até 10 G positivos. Entre o público que assistia ao espectáculo aéreo estava um piloto de profissão. Rui Furtado, de 43 anos, veio com a família assistir ao festival. 'Moramos aqui perto, em Alcabideche, e viemos ver o festival. Já há alguns anos que assisto a este tipo de eventos e este está a ser muito engraçado. É uma maneira de fazer um evento próximo das pessoas porque normalmente são feitos nos aeródromos. Assim, é possível divulgar o trabalho da Força Aérea ao mesmo tempo que pode cativar o interesse de outras pessoas', referiu.O festival terminou com a exibição dos Rotores de Portugal da Força Aérea, uma das cinco patrulhas acrobáticas do mundo a operar com helicópteros. Constituído por voluntários da esquadra 552, os rotores de Portugal realizam operações de busca e salvamento, tendo um papel determinante na prevenção dos fogos florestais. Raquel Vacas, relações públicas dos ASAS Portugal garante que tudo correu na perfeição. 'O festival correu lindamente. Vimos como corre bem quando não há incidentes. O espectáculo foi lindíssimo. Abriu e fechou com chave de ouro. O que as pessoas viram aqui é o resultado de muito trabalho. Estes pilotos são apenas um dos exemplos daquilo que toda a gente tem que trabalhar na Força Aérea'. Questionada sobre a possível afluência de novos recrutas na Força Aérea, Raquel Vacas garante que existe um maior interesse da população. 'Sentimos que sempre que fazemos demonstrações existe um maior interesse pela Força Aérea. Há, pelo menos, um maior despertar de interesse da população, embora não saiba se isso se traduz em recrutamento'. No final, o balanço do evento foi bastante positivo. 'Parece que tudo se conjugou a nosso favor. A única coisa que não controlávamos era o tempo e este esteve fora de série. As pessoas aderiram. Acho que este foi o melhor evento aqui feito me Cascais', disse o comandante Duarte Salema Cordeiro, director do evento. Dado o sucesso desta edição, a organização do festival já garantiu que o próximo ano será realizado outro evento desta natureza e deixa uma promessa: 'Só podemos prometer que no futuro será sempre melhor'. No local, estiveram: 15 elementos da Polícia Marítima8 agentes da Polícia municipal17 agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP)8 elementos do Instituto de Socorros a Náufragos4 elementos da Protecção Civil12 Bombeiros do Estoril10 Bombeiros de Cascais9 Bombeiros de Alcabideche30 efectivos da marinha
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Natália FerrazJoana Nogueira in CM onlineCerca de 100 mil pessoas assistiram, no início da tarde de hoje, ao festival de acrobacia aérea ‘Estoril AirShow' na praia do Tamariz, no Estoril.As honras de abertura do festival estiveram a cargo dos ASAS de Portugal que, numa exibição estonteante, repleta de inúmeras piruetas e descidas vertiginosas, deliciaram a assistência. Gisela Monteiro, de 56 anos, ficou impressionada com a agilidade dos ASAS. 'Até agora o que gostei mais foi dos ASAS. Tem mais velocidade, o que lhes permite fazer exercícios difíceis e bastante perigosos, o que, naturalmente, atraem mais gente'. Já Sofia Pereira foi de propósito de Lisboa para poder assistir às demonstrações da Força Aérea Portuguesa no ‘Estoril AirShow'. Apesar de confessar ter equacionado entrar para a vida militar, acabou por seguir a via do ensino mas a paixão pelos aviões manteve-se. 'A minha irmã é da Força Aérea e deu-me a conhecer o trabalho deles. Os ASAS fascinam-me. É como se fosse a nossa selecção', garante.A mesma paixão pelos aviões é partilhada por Reni Pereira, de 26 anos. 'Apesar de estar um bom dia para a praia, vim de propósito para ver os aviões porque é um tipo de evento que gosto muito. Estou muito apaixonado pelos aviões. Pensei em entrar para a Força Aérea mas segui outro rumo. Mas ainda gostava de pilotar um destes aviões', confessa.O festival aéreo prosseguiu com a esquadrilha de helicópteros da Marinha que, em articulação com os fuzileiros, realizou a demonstração da performance operacional do Lynx MK 95, considerado um dos melhores helicópteros do mundo.Com capacidade para realizar operações de salvamento e busca, o Lynx MK 95 foi concebido para realizar operações anti-submarinas, podendo armar com dois torpedos . Prova da sua eficácia é o facto deste helicóptero da Marinha Portuguesa ter sido utilizado recentemente no combate à pirataria na Costa da Somália. O festival contou ainda com uma estreia mundial: a Patrulha Ibérica. Os pilotos Palo Sola e António Ideias deliciaram o público ao testar o limite da força G com os aviões Extra 300. Preparados para suportar até 10 G positivos. Entre o público que assistia ao espectáculo aéreo estava um piloto de profissão. Rui Furtado, de 43 anos, veio com a família assistir ao festival. 'Moramos aqui perto, em Alcabideche, e viemos ver o festival. Já há alguns anos que assisto a este tipo de eventos e este está a ser muito engraçado. É uma maneira de fazer um evento próximo das pessoas porque normalmente são feitos nos aeródromos. Assim, é possível divulgar o trabalho da Força Aérea ao mesmo tempo que pode cativar o interesse de outras pessoas', referiu.O festival terminou com a exibição dos Rotores de Portugal da Força Aérea, uma das cinco patrulhas acrobáticas do mundo a operar com helicópteros. Constituído por voluntários da esquadra 552, os rotores de Portugal realizam operações de busca e salvamento, tendo um papel determinante na prevenção dos fogos florestais. Raquel Vacas, relações públicas dos ASAS Portugal garante que tudo correu na perfeição. 'O festival correu lindamente. Vimos como corre bem quando não há incidentes. O espectáculo foi lindíssimo. Abriu e fechou com chave de ouro. O que as pessoas viram aqui é o resultado de muito trabalho. Estes pilotos são apenas um dos exemplos daquilo que toda a gente tem que trabalhar na Força Aérea'. Questionada sobre a possível afluência de novos recrutas na Força Aérea, Raquel Vacas garante que existe um maior interesse da população. 'Sentimos que sempre que fazemos demonstrações existe um maior interesse pela Força Aérea. Há, pelo menos, um maior despertar de interesse da população, embora não saiba se isso se traduz em recrutamento'. No final, o balanço do evento foi bastante positivo. 'Parece que tudo se conjugou a nosso favor. A única coisa que não controlávamos era o tempo e este esteve fora de série. As pessoas aderiram. Acho que este foi o melhor evento aqui feito me Cascais', disse o comandante Duarte Salema Cordeiro, director do evento. Dado o sucesso desta edição, a organização do festival já garantiu que o próximo ano será realizado outro evento desta natureza e deixa uma promessa: 'Só podemos prometer que no futuro será sempre melhor'. No local, estiveram: 15 elementos da Polícia Marítima8 agentes da Polícia municipal17 agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP)8 elementos do Instituto de Socorros a Náufragos4 elementos da Protecção Civil12 Bombeiros do Estoril10 Bombeiros de Cascais9 Bombeiros de Alcabideche30 efectivos da marinha