O Ministério da Saúde confirmou a subida de preços em 121 produtos farmacêuticos, na sequência de uma interpelação parlamentar sobre política de saúde discutida na Assembleia da República. O Bloco de Esquerda e o PCP pediram explicações ao Ministério de Ana Jorge sobre esta revisão excepcional de preços registada nos últimos dois meses, que terá afectado mais de 300 produtos. O preço de alguns medicamentos chegou a triplicar e os utentes só se aperceberam quando os foram adquirir.João Semedo (BE) criticou o governo pela subida do preço dos medicamentos, que contraria a política de reduções propagandeada pelo governo. Segundo o deputado do Bloco de Esquerda, as subidas de preços ter-se-iam registado em mais de 300 medicamentos. O PCP apresentou a mesma crítica ao governo numa interpelação ao governo sobre política de saúde discutida no Parlamento.Em resposta, o governo admite a subida do preço de 121 medicamentos, justificando-a pela necessidade de proteger alguns medicamentos antigos. Esta subida é uma cedência a algumas grandes farmacêuticas, que ameaçaram retirar produtos do mercado para serem substituídos por outros mais caros.No entanto, João Semedo afirma que as subidas de preços também afectaram medicamentos novos e que não houve informação às pessoas, que só se aperceberam da subida de preços quando adquiriram os produtos.
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O Ministério da Saúde confirmou a subida de preços em 121 produtos farmacêuticos, na sequência de uma interpelação parlamentar sobre política de saúde discutida na Assembleia da República. O Bloco de Esquerda e o PCP pediram explicações ao Ministério de Ana Jorge sobre esta revisão excepcional de preços registada nos últimos dois meses, que terá afectado mais de 300 produtos. O preço de alguns medicamentos chegou a triplicar e os utentes só se aperceberam quando os foram adquirir.João Semedo (BE) criticou o governo pela subida do preço dos medicamentos, que contraria a política de reduções propagandeada pelo governo. Segundo o deputado do Bloco de Esquerda, as subidas de preços ter-se-iam registado em mais de 300 medicamentos. O PCP apresentou a mesma crítica ao governo numa interpelação ao governo sobre política de saúde discutida no Parlamento.Em resposta, o governo admite a subida do preço de 121 medicamentos, justificando-a pela necessidade de proteger alguns medicamentos antigos. Esta subida é uma cedência a algumas grandes farmacêuticas, que ameaçaram retirar produtos do mercado para serem substituídos por outros mais caros.No entanto, João Semedo afirma que as subidas de preços também afectaram medicamentos novos e que não houve informação às pessoas, que só se aperceberam da subida de preços quando adquiriram os produtos.