Medicina integrada

05-08-2010
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Preparar os médicos

Actualmente, «a formação médica nem sempre incentiva uma intervenção mais global, insistindo muito na farmacoterapia», revelam António Paulo Encarnação, Helena Pinto Ferreira e Hugo Silva Pinto.

António Pais de Lacerda, chefe do Serviço de Medicina Interna do Hospital de Santa Maria e presidente da Imaginal – Associação de Hipnose Clínica e Experimental, sublinha a importância da «integração no ensino de técnica e saberes próprios das medicinas complementares que tenham já demonstrado critérios de utilidade clínica. Deste modo, os estudantes de Medicina terão a cultura e a compreensão necessárias para, mais tarde, tratar o doente na sua globalidade bio-psicosocial.»

Sinais de mudança

«Apesar de alguns hábitos não serem fáceis de modificar, por estarem muito instalados, não só nos médicos mas também nos doentes, há já sinais de abertura», contam os responsáveis pelo curso de Acupunctura Médica Contemporânea.

Augusto Faustino, reumatologista, faz parte do grupo de médicos que não fecha portas à medicina complementar. «Em certos casos, aconselho alguns dos meus doentes a procurarem a acupunctura e a osteopatia, sobretudo quando a causa não está ainda evidente, como acontece na fibromialgia. Contudo, deve-se apostar primeiro num diagnóstico que confirme ou não casos graves que apenas podem ser tratados pela medicina convencional. Isto é essencial para se evitar o agravamento do estado de saúde.»

Ajudar os pacientes

Também Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, se mostra receptivo ao recurso a algumas terapias não convencionais, como o ioga e o tai-chi.

Para o cardiologista, os médicos têm de reconhecer que muitas pessoas já aderiram a essas terapias, «pelo que a melhor estratégia é orientar os pacientes, em vez de recusar os benefícios comprovados por estudos.Como médicos, a nossa obrigação é recorrer a todos os meios disponíveis para melhorar a vida dos doentes. Em Portugal ainda estamos no início, mas se olharmos para países com Inglaterra, Estados Unidos e Alemanha observamos uma ligação mais estreita entre a medicina convencional e as restantes.»

Preparar os médicos

Actualmente, «a formação médica nem sempre incentiva uma intervenção mais global, insistindo muito na farmacoterapia», revelam António Paulo Encarnação, Helena Pinto Ferreira e Hugo Silva Pinto.

António Pais de Lacerda, chefe do Serviço de Medicina Interna do Hospital de Santa Maria e presidente da Imaginal – Associação de Hipnose Clínica e Experimental, sublinha a importância da «integração no ensino de técnica e saberes próprios das medicinas complementares que tenham já demonstrado critérios de utilidade clínica. Deste modo, os estudantes de Medicina terão a cultura e a compreensão necessárias para, mais tarde, tratar o doente na sua globalidade bio-psicosocial.»

Sinais de mudança

«Apesar de alguns hábitos não serem fáceis de modificar, por estarem muito instalados, não só nos médicos mas também nos doentes, há já sinais de abertura», contam os responsáveis pelo curso de Acupunctura Médica Contemporânea.

Augusto Faustino, reumatologista, faz parte do grupo de médicos que não fecha portas à medicina complementar. «Em certos casos, aconselho alguns dos meus doentes a procurarem a acupunctura e a osteopatia, sobretudo quando a causa não está ainda evidente, como acontece na fibromialgia. Contudo, deve-se apostar primeiro num diagnóstico que confirme ou não casos graves que apenas podem ser tratados pela medicina convencional. Isto é essencial para se evitar o agravamento do estado de saúde.»

Ajudar os pacientes

Também Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, se mostra receptivo ao recurso a algumas terapias não convencionais, como o ioga e o tai-chi.

Para o cardiologista, os médicos têm de reconhecer que muitas pessoas já aderiram a essas terapias, «pelo que a melhor estratégia é orientar os pacientes, em vez de recusar os benefícios comprovados por estudos.Como médicos, a nossa obrigação é recorrer a todos os meios disponíveis para melhorar a vida dos doentes. Em Portugal ainda estamos no início, mas se olharmos para países com Inglaterra, Estados Unidos e Alemanha observamos uma ligação mais estreita entre a medicina convencional e as restantes.»

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