BE questiona motivo de mudança de local de protesto da Amnistia Internacional

07-11-2010
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A secção portuguesa da Amnistia Internacional (AI) tinha convocado um protesto em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, para contestar, junto do Presidente da China, as violações de direitos humanos na China e exigir a libertação de presos políticos ou por delito de opinião. Mas o protesto acabou por ter de se realizar junto da Torre de Belém por ordem do Governo Civil de Lisboa.

Num requerimento dirigido ao ministro da Administração Interna, Rui Pereira, a deputada do BE Helena Pinto diz “estranhar esta atitude por parte do Governo Civil, que assim ‘desloca’ um protesto para um local isolado, comprometendo, obviamente, a sua visibilidade e os objectivos dos seus promotores - denunciar as violações dos direitos humanos na China”.

Nesse sentido, questiona o Governo sobre o motivo da mudança de local do protesto por parte do Governo Civil de Lisboa, “porque foi comunicado na véspera da sua realização” e “quais os critérios que determinaram a sua deslocalização para a junto à Torre de Belém.

Helena Pinto lembra que a Amnistia Internacional é uma “organização não governamental que pugna pela defesa dos direitos humanos a nível mundial, cuja actividade é reconhecida e cujas denúncias permitem um maior escrutínio das acções dos estados que violam esses mesmos direitos”.

“São conhecidos os diversos atentados à liberdade de expressão, de associação e de manifestação na República Popular da China denunciados pela Amnistia Internacional”, sublinha.

A secção portuguesa da AI acusou no sábado o Governo de “subserviência” à China, por ter sido impedida de se manifestar junto ao local de passagem do Presidente chinês, como estava inicialmente previsto.

A secção portuguesa da Amnistia Internacional (AI) tinha convocado um protesto em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, para contestar, junto do Presidente da China, as violações de direitos humanos na China e exigir a libertação de presos políticos ou por delito de opinião. Mas o protesto acabou por ter de se realizar junto da Torre de Belém por ordem do Governo Civil de Lisboa.

Num requerimento dirigido ao ministro da Administração Interna, Rui Pereira, a deputada do BE Helena Pinto diz “estranhar esta atitude por parte do Governo Civil, que assim ‘desloca’ um protesto para um local isolado, comprometendo, obviamente, a sua visibilidade e os objectivos dos seus promotores - denunciar as violações dos direitos humanos na China”.

Nesse sentido, questiona o Governo sobre o motivo da mudança de local do protesto por parte do Governo Civil de Lisboa, “porque foi comunicado na véspera da sua realização” e “quais os critérios que determinaram a sua deslocalização para a junto à Torre de Belém.

Helena Pinto lembra que a Amnistia Internacional é uma “organização não governamental que pugna pela defesa dos direitos humanos a nível mundial, cuja actividade é reconhecida e cujas denúncias permitem um maior escrutínio das acções dos estados que violam esses mesmos direitos”.

“São conhecidos os diversos atentados à liberdade de expressão, de associação e de manifestação na República Popular da China denunciados pela Amnistia Internacional”, sublinha.

A secção portuguesa da AI acusou no sábado o Governo de “subserviência” à China, por ter sido impedida de se manifestar junto ao local de passagem do Presidente chinês, como estava inicialmente previsto.

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