"Esta decisão do Governo tem pelo menos uma questão positiva, porque afastará o tema da campanha eleitoral porque para alguns partidos parece que só o TGV está na ordem do dia, esperemos que assim seja também possível discutir todos os problemas reais do nosso país", disse aos jornalistas no Parlamento a deputada bloquista Helena Pinto.
A deputada do Bloco falava sobre o anúncio feito hoje pelo ministro das Obras Públicas, Mário Lino, de que o Governo vai adiar para a próxima legislatura a decisão final sobre o projecto da alta velocidade.
"A ligação do nosso país à linha de alta velocidade é inquestionável e é até desejável, estamos a falar do transporte do futuro e estamos a falar de transporte de passageiros mas também de mercadorias, a linha, sobretudo, de Lisboa-Madrid tem toda a justificação e Portugal não pode ficar de fora da rede de transporte", declarou, referindo no entanto que há aspectos em que é preciso "pensar".
"Agora é preciso pensar nas outras linhas, é preciso pensar no seu faseamento e sobretudo no modelo de financiamento que assenta nas parcerias público-privadas que já demonstraram não favorecer de modo nenhum o Estado e sim beneficiar os privados", advogou Helena Pinto.
Neste sentido, a deputada bloquista disse esperar que "neste compasso de tempo seja também possível aprofundar os procedimentos e as questões em aberto e que isso se faça com grande transparência e com o esclarecimento das populações".
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"Esta decisão do Governo tem pelo menos uma questão positiva, porque afastará o tema da campanha eleitoral porque para alguns partidos parece que só o TGV está na ordem do dia, esperemos que assim seja também possível discutir todos os problemas reais do nosso país", disse aos jornalistas no Parlamento a deputada bloquista Helena Pinto.
A deputada do Bloco falava sobre o anúncio feito hoje pelo ministro das Obras Públicas, Mário Lino, de que o Governo vai adiar para a próxima legislatura a decisão final sobre o projecto da alta velocidade.
"A ligação do nosso país à linha de alta velocidade é inquestionável e é até desejável, estamos a falar do transporte do futuro e estamos a falar de transporte de passageiros mas também de mercadorias, a linha, sobretudo, de Lisboa-Madrid tem toda a justificação e Portugal não pode ficar de fora da rede de transporte", declarou, referindo no entanto que há aspectos em que é preciso "pensar".
"Agora é preciso pensar nas outras linhas, é preciso pensar no seu faseamento e sobretudo no modelo de financiamento que assenta nas parcerias público-privadas que já demonstraram não favorecer de modo nenhum o Estado e sim beneficiar os privados", advogou Helena Pinto.
Neste sentido, a deputada bloquista disse esperar que "neste compasso de tempo seja também possível aprofundar os procedimentos e as questões em aberto e que isso se faça com grande transparência e com o esclarecimento das populações".