Bloco de Esquerda quer “levantamento geral do segredo bancário”

09-05-2011
marcar artigo

Numa das primeiras intervenções no segundo dia de trabalhos da VII Convenção do BE, a deputada e membro da comissão política do partido criticou os “dirigentes partidários que hoje são governantes e amanhã serão presidentes dos conselhos de administração de empresas com quem assinaram contratos para grandes obras públicas”.

“A corrupção é um crime impune, nunca há meios suficientes, nunca há peritos suficientes”, lamentou, com o conclave ainda “a meio gás”, para depois acusar PS, PSD, CDS-PP e também o plano acordado com a ‘troika’ de não ter a luta contra este crime como prioridade.

No palanque do Pavilhão do Casal Vistoso, que no último dia de trabalhos da Convenção passou do vermelho para o verde, Helena Pinto prometeu que o partido vai continuar a bater-se pelo “levantamento geral do segredo bancário”.

“Há sempre mais uma resistência, mais uma norma que impede que este levantamento seja geral”, criticou, sustentando que “a corrupção é dinamite na base da democracia”.

Já o antigo deputado do BE Fernando Rosas afirmou que o partido enfrenta “uma das mais complexas batalhas políticas” da sua história nestas legislativas.

Numa mensagem gravada por se encontrar no Brasil por motivos profissionais, o professor universitário criticou PS, PSD e CDS por terem “aceite um pacote [de medidas de austeridade] ainda antes de estarem realizadas as eleições”.

Num apelo ao voto útil, Fernando Rosas defendeu que o partido deve bater-se “contra o convite à desistência” neste acto eleitoral e lutar contra “uma manipulação informativa praticamente generalizada”.

Segundo Rosas, o BE deve vincar que “estas eleições se decidem entre dois campos, duas políticas, dois mundos, entre a política da bancarrota e um governo de esquerda” e “construir um pólo social e político, recentrando à esquerda a estratégia de combate à crise”.

Numa das primeiras intervenções no segundo dia de trabalhos da VII Convenção do BE, a deputada e membro da comissão política do partido criticou os “dirigentes partidários que hoje são governantes e amanhã serão presidentes dos conselhos de administração de empresas com quem assinaram contratos para grandes obras públicas”.

“A corrupção é um crime impune, nunca há meios suficientes, nunca há peritos suficientes”, lamentou, com o conclave ainda “a meio gás”, para depois acusar PS, PSD, CDS-PP e também o plano acordado com a ‘troika’ de não ter a luta contra este crime como prioridade.

No palanque do Pavilhão do Casal Vistoso, que no último dia de trabalhos da Convenção passou do vermelho para o verde, Helena Pinto prometeu que o partido vai continuar a bater-se pelo “levantamento geral do segredo bancário”.

“Há sempre mais uma resistência, mais uma norma que impede que este levantamento seja geral”, criticou, sustentando que “a corrupção é dinamite na base da democracia”.

Já o antigo deputado do BE Fernando Rosas afirmou que o partido enfrenta “uma das mais complexas batalhas políticas” da sua história nestas legislativas.

Numa mensagem gravada por se encontrar no Brasil por motivos profissionais, o professor universitário criticou PS, PSD e CDS por terem “aceite um pacote [de medidas de austeridade] ainda antes de estarem realizadas as eleições”.

Num apelo ao voto útil, Fernando Rosas defendeu que o partido deve bater-se “contra o convite à desistência” neste acto eleitoral e lutar contra “uma manipulação informativa praticamente generalizada”.

Segundo Rosas, o BE deve vincar que “estas eleições se decidem entre dois campos, duas políticas, dois mundos, entre a política da bancarrota e um governo de esquerda” e “construir um pólo social e político, recentrando à esquerda a estratégia de combate à crise”.

marcar artigo