Viseu, Senhora da Beira...: Voando nas ideias... e no tempo

23-12-2009
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Já é facto provado que a única cidade europeia de média dimensão que não dispôe de caminho de ferro tem por nome Viseu e os candidatos à CMV fazem bandeira da promessa de alterar esta realidade. Mas, Viseu pode e deve ir mais longe! Não chega aproveitar a força centrifuga das rotundas para passarmos o tempo à volta da mesma ideia, como o folhetim da Universidade Pública transversal aos partidos, nos tem mostrado há decadas. Há que potenciar a força centrípeta que as mesmas também proporcionam para chegarmos mais longe... é preciso voar! Voar no espaço, no tempo e na visão estratégica do futuro. E, pelo menos aérodromo temos, como se pode constatar aqui, inclusivé equipado com um VOR, sistema que permite realizar a navegação aérea ao longo curso. E, compreende-se porquê. Não estamos no centro, ou no coração de Portugal? Que melhor local para sinalizar o voo das aeronaves? Mas, que utilização tem? Que possibilidades oferece ao viseense além da utilização sazonal como ponto de localização secundário dos meios aéreos de combate a incêndios? E, ainda não ouvi de nenhum candidato qualquer sinal que permita crer que é possivel optimizar esta infraestrutura em prol do cidadão, do empresário, do homem de negócios, etc, numa palavra dos viseenses! Uma estrutura destas moribunda é no meu modesto entender, muito cara ao contribuinte. Aqui a norte, em Bragança, apesar da interioridade que muitos usam como argumentao da falta de visão há quem consiga, nesta altura, lá do alto ver mais longe, como podem constatar pelo past copy da noticia publicada no Semanário Transmontano: "(...) A ligação aérea entre Bragança e Paris, que desde Julho colocou as duas cidades a pouco mais de três horas de distância, começou por ser aproveitada pelos emigrantes para visitarem a sua terra natal. Mas estes voos podem ir mais longe, constituindo uma mais-valia económica, social e cultural, tanto para o Nordeste Transmontano, como para a região francesa de Lot-et-Garonne (na qual se insere Agen, onde o avião faz uma paragem). Nesse sentido, o turismo é agora a grande aposta de vários organismos dos dois países, que estão a encarar a nova carreira aérea como uma verdadeira “janela de oportunidades”. (...)"Apanharam a ideia? Simples, não é? Pois é, mas enquanto passarmos a vida a olhar para o umbigo não seremos capazes de olhar por esta "janela" por onde outros, já sairam com destino aos céus e a novos mundos que lhes dão outras "oportunidades". E, tudo isto, sem perdermos o comboio... o da Beira Alta e o do futuro!


Já é facto provado que a única cidade europeia de média dimensão que não dispôe de caminho de ferro tem por nome Viseu e os candidatos à CMV fazem bandeira da promessa de alterar esta realidade. Mas, Viseu pode e deve ir mais longe! Não chega aproveitar a força centrifuga das rotundas para passarmos o tempo à volta da mesma ideia, como o folhetim da Universidade Pública transversal aos partidos, nos tem mostrado há decadas. Há que potenciar a força centrípeta que as mesmas também proporcionam para chegarmos mais longe... é preciso voar! Voar no espaço, no tempo e na visão estratégica do futuro. E, pelo menos aérodromo temos, como se pode constatar aqui, inclusivé equipado com um VOR, sistema que permite realizar a navegação aérea ao longo curso. E, compreende-se porquê. Não estamos no centro, ou no coração de Portugal? Que melhor local para sinalizar o voo das aeronaves? Mas, que utilização tem? Que possibilidades oferece ao viseense além da utilização sazonal como ponto de localização secundário dos meios aéreos de combate a incêndios? E, ainda não ouvi de nenhum candidato qualquer sinal que permita crer que é possivel optimizar esta infraestrutura em prol do cidadão, do empresário, do homem de negócios, etc, numa palavra dos viseenses! Uma estrutura destas moribunda é no meu modesto entender, muito cara ao contribuinte. Aqui a norte, em Bragança, apesar da interioridade que muitos usam como argumentao da falta de visão há quem consiga, nesta altura, lá do alto ver mais longe, como podem constatar pelo past copy da noticia publicada no Semanário Transmontano: "(...) A ligação aérea entre Bragança e Paris, que desde Julho colocou as duas cidades a pouco mais de três horas de distância, começou por ser aproveitada pelos emigrantes para visitarem a sua terra natal. Mas estes voos podem ir mais longe, constituindo uma mais-valia económica, social e cultural, tanto para o Nordeste Transmontano, como para a região francesa de Lot-et-Garonne (na qual se insere Agen, onde o avião faz uma paragem). Nesse sentido, o turismo é agora a grande aposta de vários organismos dos dois países, que estão a encarar a nova carreira aérea como uma verdadeira “janela de oportunidades”. (...)"Apanharam a ideia? Simples, não é? Pois é, mas enquanto passarmos a vida a olhar para o umbigo não seremos capazes de olhar por esta "janela" por onde outros, já sairam com destino aos céus e a novos mundos que lhes dão outras "oportunidades". E, tudo isto, sem perdermos o comboio... o da Beira Alta e o do futuro!

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