Viseu, Senhora da Beira...: A invasão dos bárbaros

26-12-2009
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Meus Amigos, transpondo umas palavras de Rathenau, parece-me que assistimos à«invasão vertical dos bárbaros». Hoje recebi no meu correio electrónico prova evidente desta afirmação e que a imagem abaixo traduz. Imaginem só que a par da miséria que ainda assiste os povos que recentemente se viram vitimas da revolta da natureza já outros se aprestam a gozar os prazeres que o dinheiro lhes possibilita. Ainda uns limpam o rasto de morte e destruição do maremoto e já outros indiferentes a tal situação procuram o sol e a beleza que, felizmente a natureza ali manteve. Irónico, não é?Lembra-me a este propósito uma passagem de "Escrever" de Virgilio Ferreira. Aqui fica para nossa reflexão. (...) É a palavra de ordem para o homem de hoje. Destruir. Tudo. Os deuses, as artes, diferenças culturais, ou a só cultura, diferenças sexuais, diferenças literárias ou a só literatura que leva hoje tudo, valores de qualquer espécie, filosofias, o simples pensamento, a simples palavra - tudo alegremente ao caixote. Entretanto, ou por isso, proliferação das gentes com a forma que lhes pertence, devastação da sida, que foi o que de melhor a natureza arranjou para equilibrar a demografia, droga dura para se avançar na vida mais depressa, criminalidade para esse avanço, juventude de esgotos nocturnos, velhos em excesso e que não há maneira de se despacharem e atulham os chamados lares de idosos ou simplesmente os depósitos em que são largados até mudarem de cemitério, politiqueiros que têm a verdade do erro que se segue e o mais e o mais. É tempo de cair um pedregulho como o que acabou com os dinossauros há sessenta milhões de anos e de poder dar-se a hipótese de a vida recomeçar. Até que venha outra vez a destruição e Deus definitivamente se farte do brinquedo. Entretanto vê se vês ainda alguma flor ao natural e demora-te um pouco a admirar-lhe a beleza e estupidez. Uma desgraça alcança outra


Meus Amigos, transpondo umas palavras de Rathenau, parece-me que assistimos à«invasão vertical dos bárbaros». Hoje recebi no meu correio electrónico prova evidente desta afirmação e que a imagem abaixo traduz. Imaginem só que a par da miséria que ainda assiste os povos que recentemente se viram vitimas da revolta da natureza já outros se aprestam a gozar os prazeres que o dinheiro lhes possibilita. Ainda uns limpam o rasto de morte e destruição do maremoto e já outros indiferentes a tal situação procuram o sol e a beleza que, felizmente a natureza ali manteve. Irónico, não é?Lembra-me a este propósito uma passagem de "Escrever" de Virgilio Ferreira. Aqui fica para nossa reflexão. (...) É a palavra de ordem para o homem de hoje. Destruir. Tudo. Os deuses, as artes, diferenças culturais, ou a só cultura, diferenças sexuais, diferenças literárias ou a só literatura que leva hoje tudo, valores de qualquer espécie, filosofias, o simples pensamento, a simples palavra - tudo alegremente ao caixote. Entretanto, ou por isso, proliferação das gentes com a forma que lhes pertence, devastação da sida, que foi o que de melhor a natureza arranjou para equilibrar a demografia, droga dura para se avançar na vida mais depressa, criminalidade para esse avanço, juventude de esgotos nocturnos, velhos em excesso e que não há maneira de se despacharem e atulham os chamados lares de idosos ou simplesmente os depósitos em que são largados até mudarem de cemitério, politiqueiros que têm a verdade do erro que se segue e o mais e o mais. É tempo de cair um pedregulho como o que acabou com os dinossauros há sessenta milhões de anos e de poder dar-se a hipótese de a vida recomeçar. Até que venha outra vez a destruição e Deus definitivamente se farte do brinquedo. Entretanto vê se vês ainda alguma flor ao natural e demora-te um pouco a admirar-lhe a beleza e estupidez. Uma desgraça alcança outra

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