Viseu, Senhora da Beira...: Ao meu Mestre

26-12-2009
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Atento ao repto via GSM para que neste Blog sucite alguma discussão sobre temas da actualidade e enquanto aguardo pelo Clube de Jornalistas da 2 deixo aqui já uma reflexão sobre a (nossa) amizade nos tempos que correm desta cultura do Eu, do Agora e do Já ao Custo que Seja. Aqui, por estas terras de Viriato, sem a serenidade da sua presença recordo-me que me ensinou que os amigos são necessários, não só porque nos ouvem, como porque se riem connosco; me ensinou que através dos amigos conseguimos um pouco de objectividade, um pouco de modéstia, um pouco de cortesia. A geito de tributo que sei não aceitará me recordo que naqueles dias de frio inverno também me ensinou algumas das regras da vida. Consigo aprendi que se desejamos ser amados, então temos que ser modestos; se queremos ser admirados, temos também que ser orgulhosos e que se queremos as duas coisas, temos que usar externamente a modéstia e internamente o orgulho. Sim, aprendi que amigo é o que ajuda, o que permanece igual na prosperidade e no infortúnio, o que dá um bom conselho e o que tem uma simpatia real por nós! Nestes tempos globais de egoismo e inveja a nossa Amizade nasceu na Srª da Beira, ultrapassou fronteiras até Timor e passeia agora reforçando-se diáriamente do interior à Capital (ou Kapital, se quiser quando ai for). Apesar de tudo isto ainda me custa compreender essa costela verde de lagarto assumido... Mas Fernando, Amigo é assim mesmo! Só se possuem eternamente os amigos de quem nos separamos. Marguerite Yourcenar, in 'Sistina'


Atento ao repto via GSM para que neste Blog sucite alguma discussão sobre temas da actualidade e enquanto aguardo pelo Clube de Jornalistas da 2 deixo aqui já uma reflexão sobre a (nossa) amizade nos tempos que correm desta cultura do Eu, do Agora e do Já ao Custo que Seja. Aqui, por estas terras de Viriato, sem a serenidade da sua presença recordo-me que me ensinou que os amigos são necessários, não só porque nos ouvem, como porque se riem connosco; me ensinou que através dos amigos conseguimos um pouco de objectividade, um pouco de modéstia, um pouco de cortesia. A geito de tributo que sei não aceitará me recordo que naqueles dias de frio inverno também me ensinou algumas das regras da vida. Consigo aprendi que se desejamos ser amados, então temos que ser modestos; se queremos ser admirados, temos também que ser orgulhosos e que se queremos as duas coisas, temos que usar externamente a modéstia e internamente o orgulho. Sim, aprendi que amigo é o que ajuda, o que permanece igual na prosperidade e no infortúnio, o que dá um bom conselho e o que tem uma simpatia real por nós! Nestes tempos globais de egoismo e inveja a nossa Amizade nasceu na Srª da Beira, ultrapassou fronteiras até Timor e passeia agora reforçando-se diáriamente do interior à Capital (ou Kapital, se quiser quando ai for). Apesar de tudo isto ainda me custa compreender essa costela verde de lagarto assumido... Mas Fernando, Amigo é assim mesmo! Só se possuem eternamente os amigos de quem nos separamos. Marguerite Yourcenar, in 'Sistina'

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