PALAVROSSAVRVS REX: MORTE ANUNCIADA DE LEI OBSCENA

24-01-2011
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Numa altura em que os partidos vencedores das europeias procuram não embandeirar em arco e em que o PS supõe que lhe falta aprender a explicar freudianamente às pessoas aquilo que tem andado a fazer sozinho com o Poder, com o Dinheiro de Todos, com o seu Absolutismo Democratóide, desde há quatro anos, a lei desavergonhada do financiamento dos partidos promete morrer. E é bom que morra para ulterior Fénix Velhaca renascida nenhuma. PSD e PS não podem continuar a comportar-se mafiosamente, arrastando e seduzindo os pequenos partidos para as suas velhas lógicas asquerosas à sensibilidade dos cidadãos. Um PS exímio praticante do Favoritismo, do Zelo extremo pelos seus, pelo tacho dos seus, com esta lei laxa, a que acrescidas prostituições morais não cederia?! Uma sociedade empobrecida, com políticas PS/PSD nos últimos anos claramente empobrecedoras, ministrando liberalmente o desemprego e uma certa desesperação de vida entre milhares de portugueses não podem legislar em seu favor a fim de se transformarem em partidos milionários, placas giratórias de potencial branqueamento de dinheiros advenientes de partes demasiado indeterminadas para serem sérias. Tirem a pata do Estado dos partidos e os Partidos da mão tutelar e subvenciária do Estado. Como não hão-de sucumbir as contas públicas com as muitas subvenções a quem de elas não carece nem de elas deveria de alvo?! Na verdade, a lógica ultraprotectora dos principais partidos escandaliza a nossa fome e crescente miséria. O conclave à porta fechada com que os partidos parlamentares armaram esse obsceno consenso agora periclitante, graças ao veto presidencial, é directamente equivalente ao calculismo com que Dias Loureiro afirma nada ter que se penhore ou arreste. Nestas coisas pornográficas, há sempre muita consciência, extrema desonestidade e ainda maior descaramento: «Consenso? Qual consenso? O PS já tinha dito que só admitia mudar a lei do financiamento dos partidos e campanhas, vetada esta semana pelo Presidente Cavaco Silva, se houvesse consenso. Não houve. Como se previa, CDS, BE puseram-se de fora da renovação do consenso. O PSD, através de Guilherme Silva e um dos negociadores da lei, admitiu que “a palavra do Presidente da República deve ser tida em conta” em diplomas desta importância. A consequência é óbvia: a lei, aprovada há um mês e meio apenas com um voto contra (do socialista António José Seguro), vai “cair”. Regimentalmente, se nenhum partido apresentar nenhuma proposta de alteração, a lei caduca com o fim da legislatura, já em Julho.»


Numa altura em que os partidos vencedores das europeias procuram não embandeirar em arco e em que o PS supõe que lhe falta aprender a explicar freudianamente às pessoas aquilo que tem andado a fazer sozinho com o Poder, com o Dinheiro de Todos, com o seu Absolutismo Democratóide, desde há quatro anos, a lei desavergonhada do financiamento dos partidos promete morrer. E é bom que morra para ulterior Fénix Velhaca renascida nenhuma. PSD e PS não podem continuar a comportar-se mafiosamente, arrastando e seduzindo os pequenos partidos para as suas velhas lógicas asquerosas à sensibilidade dos cidadãos. Um PS exímio praticante do Favoritismo, do Zelo extremo pelos seus, pelo tacho dos seus, com esta lei laxa, a que acrescidas prostituições morais não cederia?! Uma sociedade empobrecida, com políticas PS/PSD nos últimos anos claramente empobrecedoras, ministrando liberalmente o desemprego e uma certa desesperação de vida entre milhares de portugueses não podem legislar em seu favor a fim de se transformarem em partidos milionários, placas giratórias de potencial branqueamento de dinheiros advenientes de partes demasiado indeterminadas para serem sérias. Tirem a pata do Estado dos partidos e os Partidos da mão tutelar e subvenciária do Estado. Como não hão-de sucumbir as contas públicas com as muitas subvenções a quem de elas não carece nem de elas deveria de alvo?! Na verdade, a lógica ultraprotectora dos principais partidos escandaliza a nossa fome e crescente miséria. O conclave à porta fechada com que os partidos parlamentares armaram esse obsceno consenso agora periclitante, graças ao veto presidencial, é directamente equivalente ao calculismo com que Dias Loureiro afirma nada ter que se penhore ou arreste. Nestas coisas pornográficas, há sempre muita consciência, extrema desonestidade e ainda maior descaramento: «Consenso? Qual consenso? O PS já tinha dito que só admitia mudar a lei do financiamento dos partidos e campanhas, vetada esta semana pelo Presidente Cavaco Silva, se houvesse consenso. Não houve. Como se previa, CDS, BE puseram-se de fora da renovação do consenso. O PSD, através de Guilherme Silva e um dos negociadores da lei, admitiu que “a palavra do Presidente da República deve ser tida em conta” em diplomas desta importância. A consequência é óbvia: a lei, aprovada há um mês e meio apenas com um voto contra (do socialista António José Seguro), vai “cair”. Regimentalmente, se nenhum partido apresentar nenhuma proposta de alteração, a lei caduca com o fim da legislatura, já em Julho.»

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