Oprah Winfrey diz finalmente adeus

30-05-2011
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“Não haverá transformações, nem surpresas - a sério, não haverá surpresas”, disse Oprah à sua audiência em estúdio. “Não vão receber um carro nem uma árvore. Esta última hora é, realmente, para eu dizer obrigada”.

E foi precisamente isso que a diva dos ecrãs fez: tomou a palavra e, durante um longo monólogo - que, de acordo com o “New York Times” foi um misto de discurso de fim de liceu e uma homilia dominical - agradeceu a Deus e as seus fãs pelo seu sucesso e apelou aos seus telespectadores que “se liguem, que abracem, que libertem, que amem alguém, mesmo que só uma pessoa, e que depois alarguem esse sentimento a duas e depois a tantas quanto possível”.

“Vocês e este programa têm sido o grande amor da minha vida”, disse a apresentadora durante a “The Oprah Winfrey Finale” perante uma audiência de 400 pessoas. O programa tinha sido gravado na terça-feira à tarde e foi transmitido ontem de manhã nos EUA.

“Vestida de cor-de-rosa claro, Winfrey entrou em palco com uma ovação de pé e durante o programa foi mostrando alguns clips de alguns dos seus antigos programas, partilhando com os seus espectadores lições de vida e palavras de agradecimento.

“Obrigada, América. Não há palavras apropriadas para este momento”.

Este derradeiro programa foi muito simples e sereno, especialmente depois de os dois episódios anteriores terem transmitido - em duas partes - o tributo faraónico à “rainha” da TV. Talvez se tenha aproximado mais do primeiro programa de Oprah transmitido a nível nacional, em 1986, no qual a apresentadora fez saber qual a sua máxima: “Este programa permite às pessoas entenderem o poder que têm para mudar as suas próprias vidas”.

Esta frase não podia ser mais verdadeira que para descrever o percurso da própria. Aos 57 anos, Oprah Winfrey, que nasceu no seio de uma família muito humilde, tem hoje uma fortuna avaliada em 2,7 mil milhões de dólares em 2010, segundo a revista “Forbes”.

Winfrey foi uma pioneira na arte da televisão confessional e na promoção de assuntos que até então eram tabu, nomeadamente incesto, violação, abuso sexual e depressão.

O “The Oprah Winfrey Show” transformou-se igualmente no sítio para se estar quando alguma celebridade ou político queria pedir desculpas publicamente ou lançar uma campanha eleitoral.

Já perto do final do programa, Winfrey falou das suas raízes rurais, no Mississípi e da sua viagem: “Não é uma coincidência que uma rapariga solitária que não cresceu com muito amor, apesar de os meus pais e avós terem feito o melhor que podiam... Não é coincidência que [essa rapariga] tenha crescido para sentir a genuína afeição, confiança e validação por parte de milhões de vós em todo o mundo”.

“De vocês, cujos nomes eu nunca saberei, eu aprendi o que é o amor”, acrescentou.

Oprah vai continuar presente nos ecrãs dos americanos através do novo canal por cabo OWN (Oprah Winfrey Network), que teve a sua estreia em Janeiro último e é actualmente difundido para aproximadamente 80 milhões de lares. A programação do OWN é uma mistura de programas originais, documentários, filmes e features especiais.

Notícia actualizada às 08h35

“Não haverá transformações, nem surpresas - a sério, não haverá surpresas”, disse Oprah à sua audiência em estúdio. “Não vão receber um carro nem uma árvore. Esta última hora é, realmente, para eu dizer obrigada”.

E foi precisamente isso que a diva dos ecrãs fez: tomou a palavra e, durante um longo monólogo - que, de acordo com o “New York Times” foi um misto de discurso de fim de liceu e uma homilia dominical - agradeceu a Deus e as seus fãs pelo seu sucesso e apelou aos seus telespectadores que “se liguem, que abracem, que libertem, que amem alguém, mesmo que só uma pessoa, e que depois alarguem esse sentimento a duas e depois a tantas quanto possível”.

“Vocês e este programa têm sido o grande amor da minha vida”, disse a apresentadora durante a “The Oprah Winfrey Finale” perante uma audiência de 400 pessoas. O programa tinha sido gravado na terça-feira à tarde e foi transmitido ontem de manhã nos EUA.

“Vestida de cor-de-rosa claro, Winfrey entrou em palco com uma ovação de pé e durante o programa foi mostrando alguns clips de alguns dos seus antigos programas, partilhando com os seus espectadores lições de vida e palavras de agradecimento.

“Obrigada, América. Não há palavras apropriadas para este momento”.

Este derradeiro programa foi muito simples e sereno, especialmente depois de os dois episódios anteriores terem transmitido - em duas partes - o tributo faraónico à “rainha” da TV. Talvez se tenha aproximado mais do primeiro programa de Oprah transmitido a nível nacional, em 1986, no qual a apresentadora fez saber qual a sua máxima: “Este programa permite às pessoas entenderem o poder que têm para mudar as suas próprias vidas”.

Esta frase não podia ser mais verdadeira que para descrever o percurso da própria. Aos 57 anos, Oprah Winfrey, que nasceu no seio de uma família muito humilde, tem hoje uma fortuna avaliada em 2,7 mil milhões de dólares em 2010, segundo a revista “Forbes”.

Winfrey foi uma pioneira na arte da televisão confessional e na promoção de assuntos que até então eram tabu, nomeadamente incesto, violação, abuso sexual e depressão.

O “The Oprah Winfrey Show” transformou-se igualmente no sítio para se estar quando alguma celebridade ou político queria pedir desculpas publicamente ou lançar uma campanha eleitoral.

Já perto do final do programa, Winfrey falou das suas raízes rurais, no Mississípi e da sua viagem: “Não é uma coincidência que uma rapariga solitária que não cresceu com muito amor, apesar de os meus pais e avós terem feito o melhor que podiam... Não é coincidência que [essa rapariga] tenha crescido para sentir a genuína afeição, confiança e validação por parte de milhões de vós em todo o mundo”.

“De vocês, cujos nomes eu nunca saberei, eu aprendi o que é o amor”, acrescentou.

Oprah vai continuar presente nos ecrãs dos americanos através do novo canal por cabo OWN (Oprah Winfrey Network), que teve a sua estreia em Janeiro último e é actualmente difundido para aproximadamente 80 milhões de lares. A programação do OWN é uma mistura de programas originais, documentários, filmes e features especiais.

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