Numa decisão sem precedentes no mundo desde que começou a crise financeira global, o anterior primeiro-ministro da Islândia foi formalmente acusado de ter "falhado o seu dever" e contribuído para o colapso dos bancos em 2008. O sexagenário Geir Haarde, que se demitiu em 2009, enfrenta uma pena de dois anos de prisão, se for considerado culpado. "Declaro-me inocente", disse Haarde, queixando-se de perseguição política. "Isto é uma farsa, instigada por três membros do Parlamento que conseguiram realizar o primeiro julgamento político da história do país." Os 15 juízes do tribunal deram razão aos que iniciaram um processo inédito na Islândia: é a primeira vez que uma personalidade comparece perante um tribunal criminal criado em 1905 para tratar de casos deste género.
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Numa decisão sem precedentes no mundo desde que começou a crise financeira global, o anterior primeiro-ministro da Islândia foi formalmente acusado de ter "falhado o seu dever" e contribuído para o colapso dos bancos em 2008. O sexagenário Geir Haarde, que se demitiu em 2009, enfrenta uma pena de dois anos de prisão, se for considerado culpado. "Declaro-me inocente", disse Haarde, queixando-se de perseguição política. "Isto é uma farsa, instigada por três membros do Parlamento que conseguiram realizar o primeiro julgamento político da história do país." Os 15 juízes do tribunal deram razão aos que iniciaram um processo inédito na Islândia: é a primeira vez que uma personalidade comparece perante um tribunal criminal criado em 1905 para tratar de casos deste género.
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