Cavaco inaugura sede "de esperança e portas abertas"

09-11-2010
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Chegou atrasado. O entusiasmo era muito. Populares na rua, ilustres no interior, à espera para a inauguração da sede de campanha de Cavaco Silva. Presidente ou candidato? Ambos, respondiam as pessoas. Muitos presentes para a abertura de um espaço pronto à última hora, ainda sem ar condicionado, e que será uma "janela de esperança" nas palavras do candidato, mas que ontem era uma janela demasiado pequena para os que acorreram lá.

E lá estavam muitos ilustres do PSD: Ferreira do Amaral, Manuela Ferreira Leite, Luís Horta e Costa, Guilherme Silva. E do CDS: Mota Soares, Telmo Correia, Bagão Félix, Cecília Meireles. Da cultura marcaram presença Filipe La Féria, Laurinda Alves, a mandatária Joana Carneiro e a anterior, Katia Guerreiro. Desta vez, também não faltou Freitas do Amaral.

Cavaco Silva chegou sorridente acompanhado da mulher e desdobrou-se em cumprimentos. Quando conseguiu vencer o corredor de gente desalinhada, o casal presidencial sentou-se na primeira fila para ouvir o nome dos mandatários. De um lado, o casal Eanes, do outro Luís Campos e Cunha e a maestrina Joana Carneiro. Novidades a assinalar: um mandatário para o cidadão sénior, Ruy de Carvalho, outro para a emigração, o deputado José Cesário. Lobo Antunes, mandatário nacional, não esteve presente, mas a sua frase está inscrita na parede e diz que Cavaco é "um homem que Portugal conhece e um homem em que Portugal confia". Campos e Cunha, mandatário por Lisboa, alinhou no discurso e garantiu que reeleger Cavaco Silva é necessário: "Quando estamos no buraco, a primeira coisa que temos que fazer é parar de cavar." O ex-ministro das Finanças diz que o candidato conhece o país, "sabe o que não deve ser feito", e pensa que "Cavaco tem sido parte da solução e não do problema".

Seguiu-se o homem da noite. Visivelmente bem-disposto e satisfeito, Cavaco agradeceu e pediu forte empenho, porque "não haverá outdoors". A contenção da campanha justificou-a com "uma cultura de exemplo e o exemplo deve vir de cima, dos políticos". Desta vez assumiu-se como tal.

O anfitrião disse que a sua campanha estaria de "portas abertas" para todos e pediu elevação no período eleitoral. Afirmou-se preocupado com os que perderam o emprego, os jovens, idosos com baixa reforma e vítimas da pobreza, dizendo que "só com uma mudança económica, criando riqueza e emprego" se resolvem os problemas do país. E não com "utopias e ilusões", deixou escapar. Questionado no final sobre os juros da dívida pública, o Presidente da República limitou-se a dizer que "o que havia para dizer já foi dito". O resto dirá nos próximos meses.

Chegou atrasado. O entusiasmo era muito. Populares na rua, ilustres no interior, à espera para a inauguração da sede de campanha de Cavaco Silva. Presidente ou candidato? Ambos, respondiam as pessoas. Muitos presentes para a abertura de um espaço pronto à última hora, ainda sem ar condicionado, e que será uma "janela de esperança" nas palavras do candidato, mas que ontem era uma janela demasiado pequena para os que acorreram lá.

E lá estavam muitos ilustres do PSD: Ferreira do Amaral, Manuela Ferreira Leite, Luís Horta e Costa, Guilherme Silva. E do CDS: Mota Soares, Telmo Correia, Bagão Félix, Cecília Meireles. Da cultura marcaram presença Filipe La Féria, Laurinda Alves, a mandatária Joana Carneiro e a anterior, Katia Guerreiro. Desta vez, também não faltou Freitas do Amaral.

Cavaco Silva chegou sorridente acompanhado da mulher e desdobrou-se em cumprimentos. Quando conseguiu vencer o corredor de gente desalinhada, o casal presidencial sentou-se na primeira fila para ouvir o nome dos mandatários. De um lado, o casal Eanes, do outro Luís Campos e Cunha e a maestrina Joana Carneiro. Novidades a assinalar: um mandatário para o cidadão sénior, Ruy de Carvalho, outro para a emigração, o deputado José Cesário. Lobo Antunes, mandatário nacional, não esteve presente, mas a sua frase está inscrita na parede e diz que Cavaco é "um homem que Portugal conhece e um homem em que Portugal confia". Campos e Cunha, mandatário por Lisboa, alinhou no discurso e garantiu que reeleger Cavaco Silva é necessário: "Quando estamos no buraco, a primeira coisa que temos que fazer é parar de cavar." O ex-ministro das Finanças diz que o candidato conhece o país, "sabe o que não deve ser feito", e pensa que "Cavaco tem sido parte da solução e não do problema".

Seguiu-se o homem da noite. Visivelmente bem-disposto e satisfeito, Cavaco agradeceu e pediu forte empenho, porque "não haverá outdoors". A contenção da campanha justificou-a com "uma cultura de exemplo e o exemplo deve vir de cima, dos políticos". Desta vez assumiu-se como tal.

O anfitrião disse que a sua campanha estaria de "portas abertas" para todos e pediu elevação no período eleitoral. Afirmou-se preocupado com os que perderam o emprego, os jovens, idosos com baixa reforma e vítimas da pobreza, dizendo que "só com uma mudança económica, criando riqueza e emprego" se resolvem os problemas do país. E não com "utopias e ilusões", deixou escapar. Questionado no final sobre os juros da dívida pública, o Presidente da República limitou-se a dizer que "o que havia para dizer já foi dito". O resto dirá nos próximos meses.

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