A Nossa Candeia: Contra a Fome... Marchar, Marchar!

25-05-2011
marcar artigo


A fome é um flagelo mundial que a política não tem assumido como prioridade efectiva (apesar de, felizmente, se registarem excepções, como a do programa "Fome Zero" levada a cabo pelo ex-Presidente do Brasil, Lula da Silva)... mas, porque quem tem fome não pode esperar pelos efeitos -sempre lentos!- do combate político, particularmente em contextos de onde a democracia está afastada e em que as ditaduras são o rosto real do poder, é preciso encontrar formas alternativas de apoio aos nossos concidadãos que, por demasiados espaços do planeta e simultaneamente, morrem e assistem à morte dos seus iguais, todos os dias. Por isso, é digna de registo a Marcha Contra a Fome que, hoje, teve lugar em Lisboa e no Porto e onde por 5 euros se angariaram receitas capazes de ajudar o Programa Alimentar das Nações Unidas e que, este ano, também contribuem para a Caritas Portuguesa, cuja ajuda nacional aos mais carenciados é, inequivocamente, importantissima. A Marcha Contra a Fome de hoje poderia e deveria ter marcado a agenda política desta campanha, pelo menos no dia de hoje... e assim teria acontecido se a honestidade do olhar sobre o mundo, o nosso país e a revitalização económica caracterizasse, de facto, as preocupações dos candidatos... mas, não! Não é isso que acontece!... por isso, o drama dos mais pobres e dos que vivem no limiar da pobreza, nas ditaduras dos países mais pobres e por cá, nos países "mais desenvolvidos", fica nas mãos da sociedade civil! Pode, por isso, perguntar-se: é positivo que a sociedade civil assuma esta responsabilidade social? É... sem dúvida que sim... mas, é pouco!


A fome é um flagelo mundial que a política não tem assumido como prioridade efectiva (apesar de, felizmente, se registarem excepções, como a do programa "Fome Zero" levada a cabo pelo ex-Presidente do Brasil, Lula da Silva)... mas, porque quem tem fome não pode esperar pelos efeitos -sempre lentos!- do combate político, particularmente em contextos de onde a democracia está afastada e em que as ditaduras são o rosto real do poder, é preciso encontrar formas alternativas de apoio aos nossos concidadãos que, por demasiados espaços do planeta e simultaneamente, morrem e assistem à morte dos seus iguais, todos os dias. Por isso, é digna de registo a Marcha Contra a Fome que, hoje, teve lugar em Lisboa e no Porto e onde por 5 euros se angariaram receitas capazes de ajudar o Programa Alimentar das Nações Unidas e que, este ano, também contribuem para a Caritas Portuguesa, cuja ajuda nacional aos mais carenciados é, inequivocamente, importantissima. A Marcha Contra a Fome de hoje poderia e deveria ter marcado a agenda política desta campanha, pelo menos no dia de hoje... e assim teria acontecido se a honestidade do olhar sobre o mundo, o nosso país e a revitalização económica caracterizasse, de facto, as preocupações dos candidatos... mas, não! Não é isso que acontece!... por isso, o drama dos mais pobres e dos que vivem no limiar da pobreza, nas ditaduras dos países mais pobres e por cá, nos países "mais desenvolvidos", fica nas mãos da sociedade civil! Pode, por isso, perguntar-se: é positivo que a sociedade civil assuma esta responsabilidade social? É... sem dúvida que sim... mas, é pouco!

marcar artigo