“Estou grata a Sócrates” por tomar a responsabilidade das contas públicas do seu país, disse Angela Merkel, citada pela agência de informação financeira Bloomberg.
A líder alemã lembrou que as novas medidas tomadas pelo Governo português para reduzir o défice orçamental foram de “longo alcance” e apoiadas pelo Banco Central Europeu (BCE) e pela União Europeia.
Para Angela Merkel, Sócrates esteve “correcto” e foi “corajoso” em levar as novas medidas de austeridade ao Parlamento português para votação.
José Sócrates apresentou ontem à noite a demissão ao Presidente da República por considerar que ficou sem condições para governar, depois de o Parlamento ter aprovado resoluções de rejeição de toda a oposição ao chamado PEC IV, proposto pelo Governo.
O pedido de demissão foi anunciado pela Presidência da República que, contudo, salienta que o Governo se mantém “na plenitude de funções até à aceitação daquele pedido”. Cavaco Silva irá promover na sexta-feira audiências com os partidos com assento parlamentar.
Entretanto, os analistas do Royal Bank of Scotland (RBS) temem que um eventual vazio de governo possa atrasar a negociação de um pacote de ajudas para Portugal, que estimam num montante de cerca de 80 mil milhões de euros.
“É praticamente inevitável” que Portugal irá precisar de ajuda externa, afirmou um economista do RBS, Jacques Cailloux. “O mercado irá deteriorar-se na ausência da aplicação de outras medidas. Existe obviamente o risco de downgrades, que serão antecipados pelo mercado tornando-se numa profecia que se cumpre a si própria”, acrescentou o mesmo responsável.
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“Estou grata a Sócrates” por tomar a responsabilidade das contas públicas do seu país, disse Angela Merkel, citada pela agência de informação financeira Bloomberg.
A líder alemã lembrou que as novas medidas tomadas pelo Governo português para reduzir o défice orçamental foram de “longo alcance” e apoiadas pelo Banco Central Europeu (BCE) e pela União Europeia.
Para Angela Merkel, Sócrates esteve “correcto” e foi “corajoso” em levar as novas medidas de austeridade ao Parlamento português para votação.
José Sócrates apresentou ontem à noite a demissão ao Presidente da República por considerar que ficou sem condições para governar, depois de o Parlamento ter aprovado resoluções de rejeição de toda a oposição ao chamado PEC IV, proposto pelo Governo.
O pedido de demissão foi anunciado pela Presidência da República que, contudo, salienta que o Governo se mantém “na plenitude de funções até à aceitação daquele pedido”. Cavaco Silva irá promover na sexta-feira audiências com os partidos com assento parlamentar.
Entretanto, os analistas do Royal Bank of Scotland (RBS) temem que um eventual vazio de governo possa atrasar a negociação de um pacote de ajudas para Portugal, que estimam num montante de cerca de 80 mil milhões de euros.
“É praticamente inevitável” que Portugal irá precisar de ajuda externa, afirmou um economista do RBS, Jacques Cailloux. “O mercado irá deteriorar-se na ausência da aplicação de outras medidas. Existe obviamente o risco de downgrades, que serão antecipados pelo mercado tornando-se numa profecia que se cumpre a si própria”, acrescentou o mesmo responsável.