Uma das marcas mais salientes da direita portuguesa é, foi sempre, a sua profunda veneração pela esquerda. O fenómeno não é recente e é até mesmo muito anterior ao 25 de Abril: a direita indígena admira os líderes da esquerda (Afonso Costa, Álvaro Cunhal, Mário Soares, José Sócrates, Francisco Louçã), as ideias da esquerda, a “cultura” da esquerda. A direita portuguesa está cheia destes exemplares, verdadeiros basbaques que escancaram as goelas de espanto e de gozo perante a “inteligência” da esquerda. Esta, pelo seu lado, vota-os ao mais profundo desprezo e, de tempos a tempos, quando a ocasião o permite, dá-lhes merecidos tratos de polé. Quem tiver dúvidas acerca disto, facilmente as resolverá numa rápida incursão pela blogosfera portuguesa.
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Uma das marcas mais salientes da direita portuguesa é, foi sempre, a sua profunda veneração pela esquerda. O fenómeno não é recente e é até mesmo muito anterior ao 25 de Abril: a direita indígena admira os líderes da esquerda (Afonso Costa, Álvaro Cunhal, Mário Soares, José Sócrates, Francisco Louçã), as ideias da esquerda, a “cultura” da esquerda. A direita portuguesa está cheia destes exemplares, verdadeiros basbaques que escancaram as goelas de espanto e de gozo perante a “inteligência” da esquerda. Esta, pelo seu lado, vota-os ao mais profundo desprezo e, de tempos a tempos, quando a ocasião o permite, dá-lhes merecidos tratos de polé. Quem tiver dúvidas acerca disto, facilmente as resolverá numa rápida incursão pela blogosfera portuguesa.