Quotidiano da Miséria: Biocombustíveis e Bancos no encontro do Bloco

18-12-2009
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Estive hoje no encontro/comicio do Bloco de Esquerda em Aveiro na praça do peixe. Focalizado principalmente na questão dos biocombustíveis, o debate, através da intervenção de Francisco Louçã, acabou por tocar num assunto deveras elucidativo do Portugal injusto e desigual em que vivemos: a relação dos Bancos com os cidadãos. O mote foi a notícia do JN de ontem sobre o facto de a Banca fazer dinheiro aplicando taxas de Euribor diferentes. Facilmente me passaram pela cabeça os obscenos 21% de crescimento dos 5 maiores bancos portugueses no primeiro trimestre de 2007(ver aqui). Assim como os lucros fabulosos de 2006 (lucros dos 4 maiores bancos privados - BES,BPI,BCP,Santander Totta - subiram 30%, atingindo quase dois mil milhões de euros, sim , dois mil milhões de euros..ver aqui).E em 2005 já haviam crescido 37%...A crise está longe de ser para todos.ps- «Nada impede que o capital norte-americano e europeu financie a produção de biocombustíveis, que até poderiam presentear fundos ao Brasil e à América Latina. Os Estados Unidos, Europa e outros países industrializados, poupariam mais de 140 bilhões de dólares ao ano, sem se preocuparem com as consequências climáticas e com a fome que afectariam, em primeiro lugar, os países do Terceiro Mundo. Sempre ficariam com dinheiro para o biocombustível e para adquirirem a qualquer preço os poucos alimentos disponíveis no mercado mundial. O que se impõe de imediato é uma revolução energética que consiste nem só na substituição de todas as lâmpadas incandescentes senão também a reciclagem em massa de todos os eletrodomésticos comerciais, industriais, transporte e de uso social que com as tecnologias anteriores precisam dois e três vezes mais energia.»excerto de um texto de Fidel Castro sobre os Biocombustiveispublicado no Granma em Abril de 2007(ver na integra aqui)


Estive hoje no encontro/comicio do Bloco de Esquerda em Aveiro na praça do peixe. Focalizado principalmente na questão dos biocombustíveis, o debate, através da intervenção de Francisco Louçã, acabou por tocar num assunto deveras elucidativo do Portugal injusto e desigual em que vivemos: a relação dos Bancos com os cidadãos. O mote foi a notícia do JN de ontem sobre o facto de a Banca fazer dinheiro aplicando taxas de Euribor diferentes. Facilmente me passaram pela cabeça os obscenos 21% de crescimento dos 5 maiores bancos portugueses no primeiro trimestre de 2007(ver aqui). Assim como os lucros fabulosos de 2006 (lucros dos 4 maiores bancos privados - BES,BPI,BCP,Santander Totta - subiram 30%, atingindo quase dois mil milhões de euros, sim , dois mil milhões de euros..ver aqui).E em 2005 já haviam crescido 37%...A crise está longe de ser para todos.ps- «Nada impede que o capital norte-americano e europeu financie a produção de biocombustíveis, que até poderiam presentear fundos ao Brasil e à América Latina. Os Estados Unidos, Europa e outros países industrializados, poupariam mais de 140 bilhões de dólares ao ano, sem se preocuparem com as consequências climáticas e com a fome que afectariam, em primeiro lugar, os países do Terceiro Mundo. Sempre ficariam com dinheiro para o biocombustível e para adquirirem a qualquer preço os poucos alimentos disponíveis no mercado mundial. O que se impõe de imediato é uma revolução energética que consiste nem só na substituição de todas as lâmpadas incandescentes senão também a reciclagem em massa de todos os eletrodomésticos comerciais, industriais, transporte e de uso social que com as tecnologias anteriores precisam dois e três vezes mais energia.»excerto de um texto de Fidel Castro sobre os Biocombustiveispublicado no Granma em Abril de 2007(ver na integra aqui)

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