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18-10-2009
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Com o fim dos debates televisivos com aquele que era, sem dúvida, o debate mais aguardado dos últimos anos e a aproximação vertiginosa do dia 27, é chegada a altura para um olhar do que foram os famosos frente-a-frente.

Para começar, o modelo de debate americano é de um tédio sem memória até ao momento em que um dos candidatos quebra as regras e faz o que o nome pressupõe: debata com o outro. Sim, que para debitar propostas já chegam os tempos de antena - ainda mais entendiantes - os cartazes sem ponta de inspiração e a palhaçada das acções de campanha.

No que diz respeito à performance dos líderes dos 5 principais partidos, destaque positivo para Ferreira Leite e Paulo Portas; médio para José Sócrates e Jerónimo Sousa e negativo para Francisco Louçã. A líder do PSD portou-se muito melhor do que todos esperavam e ganhou votos, seguramente; Paulo Portas ganhou tudo o que foi debate e confirmou aquilo que eu já desconfiava: ainda só não foi primeiro-ministro porque não é do PS nem do PSD; Sócrates - que tinha a tarefa mais difícil - mostrou-se bem preparado mas deu tiros nos pés sempre que se pôs a culpar os governos de Durão/Portas quando nos últimos 14 anos, 11 foram de governo PS. Jerónimo esteve fiel a si mesmo, ou seja, uma cassete continuada de propostas, embora tenha tido um debate desastroso, nomeadamente com Ferreira Leite, onde raramente conseguiu olhar para a líder do maior partido de oposição. Louçã, aquele que mais prometia, acabou por ser uma desilução inesperada ao ser, sucessivamente, desmascarado enquanto radicalista, demagógico e extremista muito acima da média. Quem ainda tinha dúvidas sobre a credibilidade do BE, certamente ficou sem elas.

Venha a campanha - (agora) oficial.

Com o fim dos debates televisivos com aquele que era, sem dúvida, o debate mais aguardado dos últimos anos e a aproximação vertiginosa do dia 27, é chegada a altura para um olhar do que foram os famosos frente-a-frente.

Para começar, o modelo de debate americano é de um tédio sem memória até ao momento em que um dos candidatos quebra as regras e faz o que o nome pressupõe: debata com o outro. Sim, que para debitar propostas já chegam os tempos de antena - ainda mais entendiantes - os cartazes sem ponta de inspiração e a palhaçada das acções de campanha.

No que diz respeito à performance dos líderes dos 5 principais partidos, destaque positivo para Ferreira Leite e Paulo Portas; médio para José Sócrates e Jerónimo Sousa e negativo para Francisco Louçã. A líder do PSD portou-se muito melhor do que todos esperavam e ganhou votos, seguramente; Paulo Portas ganhou tudo o que foi debate e confirmou aquilo que eu já desconfiava: ainda só não foi primeiro-ministro porque não é do PS nem do PSD; Sócrates - que tinha a tarefa mais difícil - mostrou-se bem preparado mas deu tiros nos pés sempre que se pôs a culpar os governos de Durão/Portas quando nos últimos 14 anos, 11 foram de governo PS. Jerónimo esteve fiel a si mesmo, ou seja, uma cassete continuada de propostas, embora tenha tido um debate desastroso, nomeadamente com Ferreira Leite, onde raramente conseguiu olhar para a líder do maior partido de oposição. Louçã, aquele que mais prometia, acabou por ser uma desilução inesperada ao ser, sucessivamente, desmascarado enquanto radicalista, demagógico e extremista muito acima da média. Quem ainda tinha dúvidas sobre a credibilidade do BE, certamente ficou sem elas.

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