A Cinco Tons: Defender a Lingua Portuguesa é investir em nós

20-05-2011
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Segundo a Agência Lusa, a  Associação 'Além Guadiana' acaba de apelar a um maior apoio do Estado português, e das diversas instituições ligadas à cultura, para manter acesa a chama da língua portuguesa em Olivença."Falta apoio português. Não só do Estado, mas também das instituições e dos media. Os meios de comunicação social portugueses deveriam ir a Olivença ver as coisas de outro prisma", afirmou Eduardo Machado, que aproveitou para sublinhar que o 'terreno' da associação "é apenas a cultura"."Queremos tratar as coisas com naturalidade. Respeitamos todas as posições, mas o nosso terreno é a cultura", afirmou, referindo-se às rivalidades e preconceitos ainda existentes e à necessária mudança de mentalidades, sublinhando: "O português em Olivença não é uma língua estrangeira". Este responsável falava na primeira iniciativa pública da 'Além Guadiana' em Portugal, quedecorreu na Casa do Alentejo, em Lisboa, e serviu não só para fazer um balanço dos três anos de atividades desta associação sem fins lucrativos mas também para apresentar a segunda edição do festival 'Lusofonias', que decorrerá em Olivença nos dias 28 e 29 deste mês.Esta mostra cultural inclui desfiles de gigabombos, leitura pública em português, apresentações de documentários lusófonos e atuações nas áreas da música e teatro. Está ainda prevista uma exposição permanente de artesanato e gastronomia e uma atuação de alunos de português da escola Francisco Ortiz.No balanço das atividades, o presidente da 'Além Guadiana' elogiou o trabalho da associação, sobretudo com os jovens. Sublinhou os resultados obtidos, realçando que a luta que trava é "para que Olivença mantenha o carácter bicultural".Como exemplo da boa resposta às propostas da associação, Joaquim Fuentes apontou os cartazes de informação/sinalização turística, que passaram a incluir também texto escrito em português, e a mudança na toponímia, uma vez que além do nome atual, algumas ruas receberam novas placas a indicar o seu antigo nome, antes daquele território ter passado a ser tutelado por Espanha.O responsável adiantou ainda que foi feita uma proposta à Junta da Extremadura para que o português de Olivença fosse reconhecido como "de interesse cultural".


Segundo a Agência Lusa, a  Associação 'Além Guadiana' acaba de apelar a um maior apoio do Estado português, e das diversas instituições ligadas à cultura, para manter acesa a chama da língua portuguesa em Olivença."Falta apoio português. Não só do Estado, mas também das instituições e dos media. Os meios de comunicação social portugueses deveriam ir a Olivença ver as coisas de outro prisma", afirmou Eduardo Machado, que aproveitou para sublinhar que o 'terreno' da associação "é apenas a cultura"."Queremos tratar as coisas com naturalidade. Respeitamos todas as posições, mas o nosso terreno é a cultura", afirmou, referindo-se às rivalidades e preconceitos ainda existentes e à necessária mudança de mentalidades, sublinhando: "O português em Olivença não é uma língua estrangeira". Este responsável falava na primeira iniciativa pública da 'Além Guadiana' em Portugal, quedecorreu na Casa do Alentejo, em Lisboa, e serviu não só para fazer um balanço dos três anos de atividades desta associação sem fins lucrativos mas também para apresentar a segunda edição do festival 'Lusofonias', que decorrerá em Olivença nos dias 28 e 29 deste mês.Esta mostra cultural inclui desfiles de gigabombos, leitura pública em português, apresentações de documentários lusófonos e atuações nas áreas da música e teatro. Está ainda prevista uma exposição permanente de artesanato e gastronomia e uma atuação de alunos de português da escola Francisco Ortiz.No balanço das atividades, o presidente da 'Além Guadiana' elogiou o trabalho da associação, sobretudo com os jovens. Sublinhou os resultados obtidos, realçando que a luta que trava é "para que Olivença mantenha o carácter bicultural".Como exemplo da boa resposta às propostas da associação, Joaquim Fuentes apontou os cartazes de informação/sinalização turística, que passaram a incluir também texto escrito em português, e a mudança na toponímia, uma vez que além do nome atual, algumas ruas receberam novas placas a indicar o seu antigo nome, antes daquele território ter passado a ser tutelado por Espanha.O responsável adiantou ainda que foi feita uma proposta à Junta da Extremadura para que o português de Olivença fosse reconhecido como "de interesse cultural".

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