É sempre chocante ler notícias como esta onde idosos são colocados em lares ilegais e mal-tratados, abandonados em hospitais, vítimas de espancamento por parte dos filhos...Não sei, mas neste caso, tive, o que se pode chamar uma família tradicional. O meu avô paterno morreu muito cedo, não o conheci; a minha avó materna faleceu em casa da minha mãe, com todos os cuidados até ao fim - eu estava lá -, sofria de Parkison e Alzheimer. A minha avó paterna faleceu num lar privado, onde todas as condições foram verificadas até ao último pormenor; e o meu avô paterno no lar militar do Lumiar. Um excelente sítio, apesar de todos sabermos que nenhum sítio daqueles é excelente. O que eles querem é o amor e o carinho da família naquela altura.Se o meu pai fosse vivo teria 69 anos e estaria também numa situação parecida, que nós, os três irmãos nunca deixaríamos, nem nunca deixaremos a nossa mãe ir para qualquer lar.Andamos todos a discutir "pevides", como o aumento das Reformas, como cortar nas despesas da Segurança Social e esquecemo-nos sempre dos mais fracos - as crianças, os idosos e os reclusos. Esta situação deve e tem de ser revertida.Sei, que apesar de viver cada dia após dia numa espécie de carpe diem , que a maioria das pessoas não são assim, mas também não pensam a longo prazo. As pessoas de 30, 40 e 50, vêem estas questões como algo a acontecer no futuro e deixam andar. É tempo de mudar esta mentalidade, e juntamente com a assistência social, criar mecanismos privados que garantam outroas formas de tratamento locais adequados para todos nós. Afinal, segundo "eles", a Segurança Social está falida e não haverá dinheiro para nós... Ou criar fundos autónomos públicos - porque não um FEFSS para estes casos? - para que situações destas acabem.Etiquetas: Política
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É sempre chocante ler notícias como esta onde idosos são colocados em lares ilegais e mal-tratados, abandonados em hospitais, vítimas de espancamento por parte dos filhos...Não sei, mas neste caso, tive, o que se pode chamar uma família tradicional. O meu avô paterno morreu muito cedo, não o conheci; a minha avó materna faleceu em casa da minha mãe, com todos os cuidados até ao fim - eu estava lá -, sofria de Parkison e Alzheimer. A minha avó paterna faleceu num lar privado, onde todas as condições foram verificadas até ao último pormenor; e o meu avô paterno no lar militar do Lumiar. Um excelente sítio, apesar de todos sabermos que nenhum sítio daqueles é excelente. O que eles querem é o amor e o carinho da família naquela altura.Se o meu pai fosse vivo teria 69 anos e estaria também numa situação parecida, que nós, os três irmãos nunca deixaríamos, nem nunca deixaremos a nossa mãe ir para qualquer lar.Andamos todos a discutir "pevides", como o aumento das Reformas, como cortar nas despesas da Segurança Social e esquecemo-nos sempre dos mais fracos - as crianças, os idosos e os reclusos. Esta situação deve e tem de ser revertida.Sei, que apesar de viver cada dia após dia numa espécie de carpe diem , que a maioria das pessoas não são assim, mas também não pensam a longo prazo. As pessoas de 30, 40 e 50, vêem estas questões como algo a acontecer no futuro e deixam andar. É tempo de mudar esta mentalidade, e juntamente com a assistência social, criar mecanismos privados que garantam outroas formas de tratamento locais adequados para todos nós. Afinal, segundo "eles", a Segurança Social está falida e não haverá dinheiro para nós... Ou criar fundos autónomos públicos - porque não um FEFSS para estes casos? - para que situações destas acabem.Etiquetas: Política