Louçã acusa PSD e CDS-PP de fingirem negociar com a “troika”

20-04-2011
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“Não há negociação nenhuma, há um fingimento e fingir é lamentável”, disse o líder do BE, Francisco Louçã, em conferência de imprensa na sede do Bloco, em Lisboa.

O líder bloquista argumentou que só o Governo tem “um mandato” para conduzir negociações e que “não pode haver três sedes a negociarem ao mesmo tempo”.

“Trata-se evidentemente de uma negociação que não existe. Não basta fazer cara de caso para se ser um negociador em nome do país”, afirmou, sobre os encontros com os representantes do FMI, BCE e União Europeia, nos quais BE, PCP e Verdes recusaram participar.

Louçã afirmou que o BE não “contribui para qualquer balbúrdia” e estará “concentrado na apresentação de soluções”, anunciando a partir da próxima semana a apresentação de uma proposta alternativa por dia até ao dia 16 de Maio, data da reunião do Ecofin, que reúne os ministros da Economia e das Finanças da União Europeia.

Uma dessas propostas será necessariamente a auditoria à dívida externa pública e privada que os bloquistas têm vindo a pedir, referiu Louçã, escusando-se a antecipar o conteúdo das restantes medidas.

“Pedro Passos Coelho disse que não terá programa, porque o seu programa é o do FMI, parece também ser essa a ideia do PS e do CDS”, afirmou.

Louçã recusa as soluções contidas nas quatro versões do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), que têm uma “incidência desigual e injusta na sociedade portuguesa”, cobrando “oito vezes mais” aos trabalhadores e reformados “do que cobram ao sistema financeiro”.

“O esforço essencial está imposto aos mais pobres”, afirmou.

O líder bloquista sublinhou igualmente que um ano depois da aplicação da intervenção do FMI na Grécia, o resultado tem sido: “juros de quase 20 por cento e desemprego, e problemas orçamentais não se resolveram”.

O programa eleitoral do BE, que deverá incluir as medidas que começam a ser apresentadas na próxima semana -- só deverá estar concluído após a convenção nacional do Bloco, a 7 e 8 de Maio, referiu Francisco Louçã.

A “troika” composta pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia iniciou na segunda-feira as negociações com os responsáveis portugueses para delinear um plano de ajuda financeira a Portugal, após o pedido feito pelo primeiro-ministro demissionário, José Sócrates, a 6 de Abril.

“Não há negociação nenhuma, há um fingimento e fingir é lamentável”, disse o líder do BE, Francisco Louçã, em conferência de imprensa na sede do Bloco, em Lisboa.

O líder bloquista argumentou que só o Governo tem “um mandato” para conduzir negociações e que “não pode haver três sedes a negociarem ao mesmo tempo”.

“Trata-se evidentemente de uma negociação que não existe. Não basta fazer cara de caso para se ser um negociador em nome do país”, afirmou, sobre os encontros com os representantes do FMI, BCE e União Europeia, nos quais BE, PCP e Verdes recusaram participar.

Louçã afirmou que o BE não “contribui para qualquer balbúrdia” e estará “concentrado na apresentação de soluções”, anunciando a partir da próxima semana a apresentação de uma proposta alternativa por dia até ao dia 16 de Maio, data da reunião do Ecofin, que reúne os ministros da Economia e das Finanças da União Europeia.

Uma dessas propostas será necessariamente a auditoria à dívida externa pública e privada que os bloquistas têm vindo a pedir, referiu Louçã, escusando-se a antecipar o conteúdo das restantes medidas.

“Pedro Passos Coelho disse que não terá programa, porque o seu programa é o do FMI, parece também ser essa a ideia do PS e do CDS”, afirmou.

Louçã recusa as soluções contidas nas quatro versões do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), que têm uma “incidência desigual e injusta na sociedade portuguesa”, cobrando “oito vezes mais” aos trabalhadores e reformados “do que cobram ao sistema financeiro”.

“O esforço essencial está imposto aos mais pobres”, afirmou.

O líder bloquista sublinhou igualmente que um ano depois da aplicação da intervenção do FMI na Grécia, o resultado tem sido: “juros de quase 20 por cento e desemprego, e problemas orçamentais não se resolveram”.

O programa eleitoral do BE, que deverá incluir as medidas que começam a ser apresentadas na próxima semana -- só deverá estar concluído após a convenção nacional do Bloco, a 7 e 8 de Maio, referiu Francisco Louçã.

A “troika” composta pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia iniciou na segunda-feira as negociações com os responsáveis portugueses para delinear um plano de ajuda financeira a Portugal, após o pedido feito pelo primeiro-ministro demissionário, José Sócrates, a 6 de Abril.

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