O país atingiu o “limiar da resistência”, diz Francisco Louçã

06-04-2011
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“Nós não abrimos caminho a nenhum Governo de direita. O que dizemos ao país é que não aprovamos medidas que destroem o país. Queremos vencer o PSD e queremos vencer aqueles que só olham para o país como se ele fosse propriedade de PS e PSD, que já estão a governar”, afirmou Francisco Louçã.

O coordenador do Bloco de Esquerda falava aos jornalistas na Assembleia da República, após o anúncio de demissão do Governo, na sequência da aprovação de projectos de resolução contra o Programa de Estabilidade e Crescimento.

Alegando que o primeiro-ministro, José Sócrates, foi “irresponsável” e “conduziu o país a uma crise cada vez mais grave”, Louçã estimou que “as políticas do FMI são a proposta para o futuro Governo do PS com o PSD”.

“O PS veio hoje aqui dizer que gostava que houvesse uma grande coligação e essa grande coligação é aquilo que tem vindo a predominar entre estes partidos. A experiência prática da grande coligação entre PS e PSD já temos, é a grande recessão. É a economia do desastre”, acusou.

Segundo Louçã, o PEC entregue segunda-feira no Parlamento indicou aos portugueses que o resultado das medidas de austeridade anteriormente aprovadas, “com o apoio do PSD”, é uma “recessão gravíssima”.

“Portugal é hoje o único país da zona euro, excepto os que tiveram uma intervenção, a Irlanda e a Grécia, que mergulhou numa recessão um ano depois de ter estado numa outra. É por isso que chegámos ao limiar da resistência”, defendeu o líder do Bloco de Esquerda.

“Nós não abrimos caminho a nenhum Governo de direita. O que dizemos ao país é que não aprovamos medidas que destroem o país. Queremos vencer o PSD e queremos vencer aqueles que só olham para o país como se ele fosse propriedade de PS e PSD, que já estão a governar”, afirmou Francisco Louçã.

O coordenador do Bloco de Esquerda falava aos jornalistas na Assembleia da República, após o anúncio de demissão do Governo, na sequência da aprovação de projectos de resolução contra o Programa de Estabilidade e Crescimento.

Alegando que o primeiro-ministro, José Sócrates, foi “irresponsável” e “conduziu o país a uma crise cada vez mais grave”, Louçã estimou que “as políticas do FMI são a proposta para o futuro Governo do PS com o PSD”.

“O PS veio hoje aqui dizer que gostava que houvesse uma grande coligação e essa grande coligação é aquilo que tem vindo a predominar entre estes partidos. A experiência prática da grande coligação entre PS e PSD já temos, é a grande recessão. É a economia do desastre”, acusou.

Segundo Louçã, o PEC entregue segunda-feira no Parlamento indicou aos portugueses que o resultado das medidas de austeridade anteriormente aprovadas, “com o apoio do PSD”, é uma “recessão gravíssima”.

“Portugal é hoje o único país da zona euro, excepto os que tiveram uma intervenção, a Irlanda e a Grécia, que mergulhou numa recessão um ano depois de ter estado numa outra. É por isso que chegámos ao limiar da resistência”, defendeu o líder do Bloco de Esquerda.

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