Quotidiano da Miséria: uma pouca vergonha sem limites

19-12-2009
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Em Portugal não há uma palavra, um apontamento ou uma mera sinalização do grave presente político que tem Timor. Neste momento o Presidente Ramos-Horta convidou Xanana Gusmão para o cargo de primeiro-ministro. Nada de especial neste acto, não fosse o pequeno problema de Xanana Gusmão não ter ganho as eleições. Porque quem as ganhou foi a Fretilim, sem maioria é certo, mas foi quem ganhou.Compreende-se que esta decisão de Ramos-Horta seja prontamente saudada por Atul Khare, representante especial do secretário-geral da ONU em Timor, pelo gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, Alexander Downer, e pelo embaixador da Indonésia em Lisboa, Francisco Lopes da Cruz. Como dizemos em Portugal, diz-me com que andas e dir-te-ei quem és.Na verdade, já há muito tempo que sabiamos que Xanana além de um traidor era também o homem dos australianos, também sabiamos que Ramos-Horta era apenas um peão com uma sede de poder e protagonismo viscerais. Mas, a acrescentar a estes aspectos, neste momento concreto tem sido particularmene gravoso, o manto de silêncio e de cumplicidades que se estende desde Dili passando por Portugal até Nova Iorque.É uma pena que patriotas como Mari Alkatiri, a Fretilin e o povo timorense não possam ver reconhecidos e os seus direitos\vontades eleitorais. Com a agravante deste silêncio e cumplicidade vergonhosa da comunidade(?) internacional.


Em Portugal não há uma palavra, um apontamento ou uma mera sinalização do grave presente político que tem Timor. Neste momento o Presidente Ramos-Horta convidou Xanana Gusmão para o cargo de primeiro-ministro. Nada de especial neste acto, não fosse o pequeno problema de Xanana Gusmão não ter ganho as eleições. Porque quem as ganhou foi a Fretilim, sem maioria é certo, mas foi quem ganhou.Compreende-se que esta decisão de Ramos-Horta seja prontamente saudada por Atul Khare, representante especial do secretário-geral da ONU em Timor, pelo gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, Alexander Downer, e pelo embaixador da Indonésia em Lisboa, Francisco Lopes da Cruz. Como dizemos em Portugal, diz-me com que andas e dir-te-ei quem és.Na verdade, já há muito tempo que sabiamos que Xanana além de um traidor era também o homem dos australianos, também sabiamos que Ramos-Horta era apenas um peão com uma sede de poder e protagonismo viscerais. Mas, a acrescentar a estes aspectos, neste momento concreto tem sido particularmene gravoso, o manto de silêncio e de cumplicidades que se estende desde Dili passando por Portugal até Nova Iorque.É uma pena que patriotas como Mari Alkatiri, a Fretilin e o povo timorense não possam ver reconhecidos e os seus direitos\vontades eleitorais. Com a agravante deste silêncio e cumplicidade vergonhosa da comunidade(?) internacional.

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