VALE A PENA LUTAR !: Classe dos burlões profissionais

20-05-2011
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Hoje de tarde, na SIC, segui o programa Praça Pública. No estúdio, o moderador tinha a seu lado Paulo Baldaia, que chefia a redacção do Jornal de Notícias. O assunto versava a guerra sem quartel que se trava no CDS/PP e a generalidade das pessoas que telefonaram para o programa criticou, ora um ora outro, os contendores, a saber: Paulo Portas, Ribeiro e Castro e Maria José Nogueira Pinto.No final, aos dois jornalistas não podia faltar a habitual conclusão dos que tudo generalizam abusivamente: o povo está farto da classe política! Sem mais…Ora eu, que sempre votei no PCP, quero aqui expressar publicamente que nunca me senti desiludido pela prática política nem pelo uso que o Partido deu ao meu voto. Sempre fiscalizei a acção política dos cidadãos que contribuí para eleger e como resultado obtive a satisfação decorrente de saber cumpridos os compromissos que comigo assumiram.Sei, também por isso, que é abusivo falar em classe política. O curioso é verificar que a generalidade das pessoas que conheço e não votam no PCP, o fazem reiterada e alternadamente, no ps ou no psd, apesar de saberem – supremo masoquismo – que inevitavelmente serão burladas.Olhe-se para a prática do governo do senhor Sócrates: prometeu baixar os impostos e elevou-os a um nível insuportável para milhares de famílias. Prometeu criar 150 000 empregos e o desemprego não pára de crescer. Prometeu melhorar a qualidade de vida das pessoas e está a destruir o Serviço Nacional de Saúde. Prometeu ser sério e afinal descobre-se que nem engenheiro é… Prometeu respeitar a Constituição e está a destruir, sob orientação do patronato, direitos conquistados por sucessivas gerações.Antes dele, outros, embora sob sigla diferente, burlaram de igual forma a confiança e o mandato que o povo lhes atribuiu. Politicamente não passam de vigaristas. Por isso, a conclusão adequada seria: o povo está farto da classe dos burlões.


Hoje de tarde, na SIC, segui o programa Praça Pública. No estúdio, o moderador tinha a seu lado Paulo Baldaia, que chefia a redacção do Jornal de Notícias. O assunto versava a guerra sem quartel que se trava no CDS/PP e a generalidade das pessoas que telefonaram para o programa criticou, ora um ora outro, os contendores, a saber: Paulo Portas, Ribeiro e Castro e Maria José Nogueira Pinto.No final, aos dois jornalistas não podia faltar a habitual conclusão dos que tudo generalizam abusivamente: o povo está farto da classe política! Sem mais…Ora eu, que sempre votei no PCP, quero aqui expressar publicamente que nunca me senti desiludido pela prática política nem pelo uso que o Partido deu ao meu voto. Sempre fiscalizei a acção política dos cidadãos que contribuí para eleger e como resultado obtive a satisfação decorrente de saber cumpridos os compromissos que comigo assumiram.Sei, também por isso, que é abusivo falar em classe política. O curioso é verificar que a generalidade das pessoas que conheço e não votam no PCP, o fazem reiterada e alternadamente, no ps ou no psd, apesar de saberem – supremo masoquismo – que inevitavelmente serão burladas.Olhe-se para a prática do governo do senhor Sócrates: prometeu baixar os impostos e elevou-os a um nível insuportável para milhares de famílias. Prometeu criar 150 000 empregos e o desemprego não pára de crescer. Prometeu melhorar a qualidade de vida das pessoas e está a destruir o Serviço Nacional de Saúde. Prometeu ser sério e afinal descobre-se que nem engenheiro é… Prometeu respeitar a Constituição e está a destruir, sob orientação do patronato, direitos conquistados por sucessivas gerações.Antes dele, outros, embora sob sigla diferente, burlaram de igual forma a confiança e o mandato que o povo lhes atribuiu. Politicamente não passam de vigaristas. Por isso, a conclusão adequada seria: o povo está farto da classe dos burlões.

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