TIMOR LOROSAE NAÇÃO: Indonésia

24-12-2009
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.TM – MV – SCA - Lusa Jacarta, 09 Abr (Lusa) - A votação para as eleições legislativas e locais começou hoje na Indonésia, primeiro país muçulmano do mundo, onde 171 milhões de eleitores são chamados às urnas.As primeiras assembleias de voto abriram as suas portas na Papuásia, no extremo leste do arquipélago às 07:00 locais (23:00 de quarta-feira em Lisboa), indicou um responsável local.Hoje, os indonésios de 17 anos e mais são chamados a votar em quatro escrutínios diferentes - em 560 deputados para um mandato de cinco anos, em eleições locais, nos 128 membros da Assembleia das regiões, e em milhares de representantes a nível das 33 províncias e dos 471 distritos.A Indonésia, ex-colónia holandesa, é considerada como a terceira democracia do planeta, depois da Índia e dos Estados Unidos, a seguir à queda do ditador Suharto em 1998, depois de 32 anos no poder.As legislativas, consideradas um ensaio para as eleições presidenciais de 08 de Julho, são disputadas por 38 partidos, além de seis da província de Aceh.O principal desafio será a batalha para a supremacia na Assembleia entre o Partido Democrata (PD) do presidente Susilo Bambang Yudhoyono, o Partido democrático da Indonésia para a Luta (PDI-P) da antiga presidente Megawati Sukarnoputri e o Partido dos Grupos Funcionais (Golkar), o ex-partido do ditador Suharto.Em 2004, o Golkar obteve 21,6 por cento dos sufrágios contra 18,5 por cento para o PDI-P. Desta vez, as sondagens dão um nítido avanço ao PD, que pode esperar tornar-se o primeiro partido do país apenas oito anos depois de ser criado.Os partidos de orientação islâmica poderão sofrer hoje o pior resultado de sempre nas eleições legislativas na Indonésia, onde as questões religiosas foram ultrapassadas por preocupações económicas.De acordo com as últimas sondagens, apenas 24 por cento dos eleitores da Indonésia, país de 225,63 milhões de habitantes, escolherá partidos confessionais.Este dia eleitoral, considerado "o mais complexo do mundo" - num arquipélago com cinco mil quilómetros de comprimentos e 17.500 ilhas, das quais seis mil habitadas -, será uma preparação para as eleições presidenciais de 08 de Julho.O centrista e actual Presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, ex-general de 59 anos, beneficia de uma boa imagem na cena internacional, e é apontado como favorito nas futuras presidenciais.O antigo embaixador da Indonésia em Portugal Lopes da Cruz espera que as eleições gerais de hoje garantam a estabilidade monetária e política do país, destacando que as autoridades indonésias uniram esforços para apelar à participação da população."O governo e a Comissão das Eleições Gerais estão a fazer todos os esforços para que todos vão as urnas para expressar a sua vontade política", afirmou hoje à Lusa Francisco Lopes da Cruz, a partir de Jacarta, esperando que as eleições gerais "possam de alguma maneira garantir a estabilidade monetária e política" do país.As eleições legislativas indonésias só estarão concluídas a 14 de Abril, uma vez que os eleitores dos distritos de Flores Oriental e Lembata, maioritariamente cristãos, só são chamados às urnas nesse dia por causa das celebrações da Semana Santa.Francisco Lopes da Cruz, natural de Timor-Leste, que defendeu a integração da antiga colónia portuguesa na Indonésia até ao referendo de 1999, optou pela nacionalidade indonésia e foi o último embaixador de Jacarta em Lisboa, representação diplomática que se encontra, neste momento, sem um alto dignitário..


.TM – MV – SCA - Lusa Jacarta, 09 Abr (Lusa) - A votação para as eleições legislativas e locais começou hoje na Indonésia, primeiro país muçulmano do mundo, onde 171 milhões de eleitores são chamados às urnas.As primeiras assembleias de voto abriram as suas portas na Papuásia, no extremo leste do arquipélago às 07:00 locais (23:00 de quarta-feira em Lisboa), indicou um responsável local.Hoje, os indonésios de 17 anos e mais são chamados a votar em quatro escrutínios diferentes - em 560 deputados para um mandato de cinco anos, em eleições locais, nos 128 membros da Assembleia das regiões, e em milhares de representantes a nível das 33 províncias e dos 471 distritos.A Indonésia, ex-colónia holandesa, é considerada como a terceira democracia do planeta, depois da Índia e dos Estados Unidos, a seguir à queda do ditador Suharto em 1998, depois de 32 anos no poder.As legislativas, consideradas um ensaio para as eleições presidenciais de 08 de Julho, são disputadas por 38 partidos, além de seis da província de Aceh.O principal desafio será a batalha para a supremacia na Assembleia entre o Partido Democrata (PD) do presidente Susilo Bambang Yudhoyono, o Partido democrático da Indonésia para a Luta (PDI-P) da antiga presidente Megawati Sukarnoputri e o Partido dos Grupos Funcionais (Golkar), o ex-partido do ditador Suharto.Em 2004, o Golkar obteve 21,6 por cento dos sufrágios contra 18,5 por cento para o PDI-P. Desta vez, as sondagens dão um nítido avanço ao PD, que pode esperar tornar-se o primeiro partido do país apenas oito anos depois de ser criado.Os partidos de orientação islâmica poderão sofrer hoje o pior resultado de sempre nas eleições legislativas na Indonésia, onde as questões religiosas foram ultrapassadas por preocupações económicas.De acordo com as últimas sondagens, apenas 24 por cento dos eleitores da Indonésia, país de 225,63 milhões de habitantes, escolherá partidos confessionais.Este dia eleitoral, considerado "o mais complexo do mundo" - num arquipélago com cinco mil quilómetros de comprimentos e 17.500 ilhas, das quais seis mil habitadas -, será uma preparação para as eleições presidenciais de 08 de Julho.O centrista e actual Presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, ex-general de 59 anos, beneficia de uma boa imagem na cena internacional, e é apontado como favorito nas futuras presidenciais.O antigo embaixador da Indonésia em Portugal Lopes da Cruz espera que as eleições gerais de hoje garantam a estabilidade monetária e política do país, destacando que as autoridades indonésias uniram esforços para apelar à participação da população."O governo e a Comissão das Eleições Gerais estão a fazer todos os esforços para que todos vão as urnas para expressar a sua vontade política", afirmou hoje à Lusa Francisco Lopes da Cruz, a partir de Jacarta, esperando que as eleições gerais "possam de alguma maneira garantir a estabilidade monetária e política" do país.As eleições legislativas indonésias só estarão concluídas a 14 de Abril, uma vez que os eleitores dos distritos de Flores Oriental e Lembata, maioritariamente cristãos, só são chamados às urnas nesse dia por causa das celebrações da Semana Santa.Francisco Lopes da Cruz, natural de Timor-Leste, que defendeu a integração da antiga colónia portuguesa na Indonésia até ao referendo de 1999, optou pela nacionalidade indonésia e foi o último embaixador de Jacarta em Lisboa, representação diplomática que se encontra, neste momento, sem um alto dignitário..

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