O filho do homemO mundo parouA estrela morreuNo fundo da trevaO infante nasceu. Nasceu num estábuloPequeno e singeloCom boi e charruaCom foice e marteloAo lado do infanteO homem e a mulherUma tal MariaUm José qualquer. A noite o fez negroFogo o avermelhouA aurora nascenteTodo o amarelou. O dia o fez brancoBranco como a luzÀ falta de um nomeChamou-se Jesus. Jesus pequeninoFilho naturalErgue-te, meninoÉ triste o Natal.Vinicius de Moraes
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O filho do homemO mundo parouA estrela morreuNo fundo da trevaO infante nasceu. Nasceu num estábuloPequeno e singeloCom boi e charruaCom foice e marteloAo lado do infanteO homem e a mulherUma tal MariaUm José qualquer. A noite o fez negroFogo o avermelhouA aurora nascenteTodo o amarelou. O dia o fez brancoBranco como a luzÀ falta de um nomeChamou-se Jesus. Jesus pequeninoFilho naturalErgue-te, meninoÉ triste o Natal.Vinicius de Moraes