Lamego Em Foco: PROJECTO DO PAVILHÃO MULTIUSOS

22-05-2011
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O projecto do Pavilhão Multiusos que vai ser construído na Praça da Feira, foi apresentado na sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Lamego, realizada na passada segunda-feira.São aproximadamente 25.000m2 de implantação, que pela sua localização central produzirá na cidade de Lamego um forte impacto.Para que melhor compreendamos a escala da intervenção, mais do que dizer que abrange uma área de 25.000m2, parece mais relevante estabelecer um paralelo com o Bairro do Castelo, cuja área de implantação será sensivelmente igual à da presente intervenção. A intervenção proposta, apoia-se num conjunto de princípios e ideias, que permitirão a revitalização de uma área da cidade, em estado expectante, cuja transformação trará uma inegável melhoria de qualidade de vida urbana, materializada na nova oferta de equipamentos e áreas de espaço público.O impacto que a grande volumetria do pavilhão multiusos, terá sobre a cidade, vai ser minimizado, aproveitando os desníveis do terreno, para o integrar na paisagem, tornando-se a sua cobertura num espaço utilizável, tipo praça e o seu alçado principal, numa monumental escadaria.O pavilhão vai possibilitar que o parque urbano, previsto no P.U., se articule directamente com o grande eixo urbano da cidade de Lamego (Nossa Senhora dos Remédios), estabelecendo um contínuo de percursos pedonais/ciclovias, melhorando de forma decisiva a oferta de espaço público da cidade.A obra vai permitir a construção de uma grande praça, com carácter multiusos, antecâmara do pavilhão, vocacionada para a realização da feira semanal, mas também aberta a todo o tipo de actividades, beneficiando da escadaria do pavilhão multiusos como anfiteatro, do muro/edifício comercial como cenário e do magnífico parque do Santuário dos Remédios como enquadramento de fundo. A cobertura do pavilhão vai ser aproveitada para criar uma praça, com características de “interface”, permitindo a articulação pedonal entre a praça/feira, o parque urbano, o complexo de piscinas e o parque de estacionamento automóvel de apoio a estes equipamentos.Um dos objectivos é integrar o parque urbano com toda a frente construída da cidade a nascente, estabelecendo novos percursos e novas travessias da ribeira do Coura, de forma a que o parque possa “penetrar” na cidade, eliminando o efeito de “traseiras” que este conjunto de edifícios hoje ostenta.Vai ainda ser valorizado o edifício distinguido com o prémio Valmor, a nascente da área de intervenção, dos arquitectos Jorge Gigante e Francisco Melo, enquadrando a nova praça e a escadaria do pavilhão multiusos com o seu alçado principal.O parque de estacionamento automóvel, com capacidade para 220 lugares, vai encostar ao limite norte do pavilhão multiusos, enterrado sob o arranque do parque urbano, cuja organização em três pisos permite acessos em ambas as cotas da área de intervenção.A estrutura viária envolvente vai ser repensada, de forma a que uma intervenção com esta envergadura, não se traduza num agravar das dificuldades da circulação automóvel, mas sim pelo contrário, seja vista como uma oportunidade para abrir novos arruamentos, definir sentidos únicos de trânsito e disciplinar o estacionamento automóvel. Fonte: H.C.


O projecto do Pavilhão Multiusos que vai ser construído na Praça da Feira, foi apresentado na sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Lamego, realizada na passada segunda-feira.São aproximadamente 25.000m2 de implantação, que pela sua localização central produzirá na cidade de Lamego um forte impacto.Para que melhor compreendamos a escala da intervenção, mais do que dizer que abrange uma área de 25.000m2, parece mais relevante estabelecer um paralelo com o Bairro do Castelo, cuja área de implantação será sensivelmente igual à da presente intervenção. A intervenção proposta, apoia-se num conjunto de princípios e ideias, que permitirão a revitalização de uma área da cidade, em estado expectante, cuja transformação trará uma inegável melhoria de qualidade de vida urbana, materializada na nova oferta de equipamentos e áreas de espaço público.O impacto que a grande volumetria do pavilhão multiusos, terá sobre a cidade, vai ser minimizado, aproveitando os desníveis do terreno, para o integrar na paisagem, tornando-se a sua cobertura num espaço utilizável, tipo praça e o seu alçado principal, numa monumental escadaria.O pavilhão vai possibilitar que o parque urbano, previsto no P.U., se articule directamente com o grande eixo urbano da cidade de Lamego (Nossa Senhora dos Remédios), estabelecendo um contínuo de percursos pedonais/ciclovias, melhorando de forma decisiva a oferta de espaço público da cidade.A obra vai permitir a construção de uma grande praça, com carácter multiusos, antecâmara do pavilhão, vocacionada para a realização da feira semanal, mas também aberta a todo o tipo de actividades, beneficiando da escadaria do pavilhão multiusos como anfiteatro, do muro/edifício comercial como cenário e do magnífico parque do Santuário dos Remédios como enquadramento de fundo. A cobertura do pavilhão vai ser aproveitada para criar uma praça, com características de “interface”, permitindo a articulação pedonal entre a praça/feira, o parque urbano, o complexo de piscinas e o parque de estacionamento automóvel de apoio a estes equipamentos.Um dos objectivos é integrar o parque urbano com toda a frente construída da cidade a nascente, estabelecendo novos percursos e novas travessias da ribeira do Coura, de forma a que o parque possa “penetrar” na cidade, eliminando o efeito de “traseiras” que este conjunto de edifícios hoje ostenta.Vai ainda ser valorizado o edifício distinguido com o prémio Valmor, a nascente da área de intervenção, dos arquitectos Jorge Gigante e Francisco Melo, enquadrando a nova praça e a escadaria do pavilhão multiusos com o seu alçado principal.O parque de estacionamento automóvel, com capacidade para 220 lugares, vai encostar ao limite norte do pavilhão multiusos, enterrado sob o arranque do parque urbano, cuja organização em três pisos permite acessos em ambas as cotas da área de intervenção.A estrutura viária envolvente vai ser repensada, de forma a que uma intervenção com esta envergadura, não se traduza num agravar das dificuldades da circulação automóvel, mas sim pelo contrário, seja vista como uma oportunidade para abrir novos arruamentos, definir sentidos únicos de trânsito e disciplinar o estacionamento automóvel. Fonte: H.C.

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