Francisco Lopes acredita que haverá segunda volta

09-12-2010
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O candidato presidencial Francisco Lopes, apoiado pelo PCP, mostrou-se hoje confiante que as eleições presidenciais de 23 de Janeiro não serão resolvidas com a primeira ida às urnas, apostando numa segunda volta.

«Penso que é possível que haja uma segunda volta. Estou a trabalhar para que no dia 23 de Janeiro os portugueses façam ouvir a sua voz de indignação, protesto e exigência de mudança, com o voto na minha candidatura, para criar condições para que Cavaco Silva não seja eleito à primeira volta», disse à Agência Lusa Francisco Lopes.

Segundo o candidato, o objectivo é que «haja uma segunda volta e para que possa ser eleito um Presidente da República que esteja efectivamente vinculado ao cumprimento dos valores de Abril, ao projecto político que está na Constituição da República Portuguesa».

Francisco Lopes, que falava à Lusa à margem de um comício bastante participado que decorreu em Odivelas, reforçou que está «confiante e determinado a promover o esclarecimento e a mobilização de apoios» para impedir a eleição de Cavaco Silva.

Perante uma plateia com muitas dezenas de militantes do PCP, o candidato deixou «uma mensagem de preocupação com a situação do país. Mas de confiança que é possível uma ruptura capaz de dar resposta aos problemas» em Portugal.

O Governo está a estudar uma reforma das leis laborais e Francisco Lopes disse estar contra a iniciativa, considerando que «Portugal tem dos salários mais baixos de toda a União Europeia, centenas e centenas de trabalhadores na pobreza, quase 800 mil desempregados. A solução para o país não é baixar salários e aumentar os despedimentos e o desemprego».

De acordo com o político, «a solução é apostar na valorização do trabalho e dos trabalhadores, no pleno emprego e na criação de riqueza. É esse o rumo, alternativo a este de agravamento dos problemas, de injustiças e de afundamento do país».

E reforçou: «Isto não é uma reforma laboral. É mais um pacote que visa o agravamento da exploração para acumular os lucros daqueles que têm dezenas, ou centenas, ou milhares de milhões de euros, com sacrifício dos trabalhadores e dos jovens, no plano da precariedade, do desemprego e dos baixos salários».

«Este Orçamento é de afundamento do país e de injustiças sociais. A minha candidatura foi a única que se demarcou desse pacote (...). Outros candidatos entenderam que se deveriam vincular a este Orçamento que compromete o presente e o futuro de Portugal», frisou Francisco Lopes.

Defendeu que «o que é necessário é ir buscar o dinheiro onde ele existe, para além de criar mais riqueza».

Por isso, disse que «é preciso que os grandes grupos económicos e financeiros, que têm lucros colossais, paguem os impostos que têm que pagar. Taxando as operações bolsistas, taxando as transferências para offshores , obrigando a banca a pagar 25 por cento de IRC, criando condições para que aqueles que recebem dividendos, os grandes grupos económicos, paguem impostos como todos os trabalhadores e pequenas e médias empresas pagam».

Lusa / SOL

O candidato presidencial Francisco Lopes, apoiado pelo PCP, mostrou-se hoje confiante que as eleições presidenciais de 23 de Janeiro não serão resolvidas com a primeira ida às urnas, apostando numa segunda volta.

«Penso que é possível que haja uma segunda volta. Estou a trabalhar para que no dia 23 de Janeiro os portugueses façam ouvir a sua voz de indignação, protesto e exigência de mudança, com o voto na minha candidatura, para criar condições para que Cavaco Silva não seja eleito à primeira volta», disse à Agência Lusa Francisco Lopes.

Segundo o candidato, o objectivo é que «haja uma segunda volta e para que possa ser eleito um Presidente da República que esteja efectivamente vinculado ao cumprimento dos valores de Abril, ao projecto político que está na Constituição da República Portuguesa».

Francisco Lopes, que falava à Lusa à margem de um comício bastante participado que decorreu em Odivelas, reforçou que está «confiante e determinado a promover o esclarecimento e a mobilização de apoios» para impedir a eleição de Cavaco Silva.

Perante uma plateia com muitas dezenas de militantes do PCP, o candidato deixou «uma mensagem de preocupação com a situação do país. Mas de confiança que é possível uma ruptura capaz de dar resposta aos problemas» em Portugal.

O Governo está a estudar uma reforma das leis laborais e Francisco Lopes disse estar contra a iniciativa, considerando que «Portugal tem dos salários mais baixos de toda a União Europeia, centenas e centenas de trabalhadores na pobreza, quase 800 mil desempregados. A solução para o país não é baixar salários e aumentar os despedimentos e o desemprego».

De acordo com o político, «a solução é apostar na valorização do trabalho e dos trabalhadores, no pleno emprego e na criação de riqueza. É esse o rumo, alternativo a este de agravamento dos problemas, de injustiças e de afundamento do país».

E reforçou: «Isto não é uma reforma laboral. É mais um pacote que visa o agravamento da exploração para acumular os lucros daqueles que têm dezenas, ou centenas, ou milhares de milhões de euros, com sacrifício dos trabalhadores e dos jovens, no plano da precariedade, do desemprego e dos baixos salários».

«Este Orçamento é de afundamento do país e de injustiças sociais. A minha candidatura foi a única que se demarcou desse pacote (...). Outros candidatos entenderam que se deveriam vincular a este Orçamento que compromete o presente e o futuro de Portugal», frisou Francisco Lopes.

Defendeu que «o que é necessário é ir buscar o dinheiro onde ele existe, para além de criar mais riqueza».

Por isso, disse que «é preciso que os grandes grupos económicos e financeiros, que têm lucros colossais, paguem os impostos que têm que pagar. Taxando as operações bolsistas, taxando as transferências para offshores , obrigando a banca a pagar 25 por cento de IRC, criando condições para que aqueles que recebem dividendos, os grandes grupos económicos, paguem impostos como todos os trabalhadores e pequenas e médias empresas pagam».

Lusa / SOL

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