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O candidato presidencial Francisco Lopes afirmou sexta-feira à noite que o Presidente da República deve intervir sobre «os problemas reais do país» e «não tanto sobre questões que não correspondem às necessidades» nacionais, noticia a Lusa.
«É necessário, na campanha para Presidente da República, que os problemas reais do país, que afectam tanta gente, sejam trazidos, mesmo que fiquem submersos na maré de fait-divers que caracterizam as campanhas eleitorais», defendeu o candidato apoiado pelo PCP e Verdes, num comício em São João da Madeira, com plateia cheia e algumas dezenas de pessoas em pé.
Face a estes problemas, o chefe de Estado deve, acrescentou Francisco Lopes, «intervir sobre eles e não tanto sobre outras questões que nós sabemos que não correspondem às necessidades do país».
Recordando os poderes presidenciais de veto e promulgação das leis, Francisco Lopes criticou o papel de Cavaco Silva.
«Que abundância de mensagens houve sobre certas matérias, mas não houve ao longo destes últimos anos nenhuma mensagem que se conheça sobre problemas gritantes, como liberdade e democracia nas empresas, direito dos trabalhadores e direito à igualdade das mulheres», afirmou.
O candidato comunista acusou ainda o Governo e o Presidente de se «inquietarem pouco» com os desempregados e «com a pobreza que eles próprios criam», impondo como receita «trocar os direitos e os apoios por uma acção caritativa».
«Uma coisa é solidariedade, outra coisa é a hipocrisia, daqueles que são responsáveis pelo desemprego, pelo corte dos apoios e depois fingem preocupar-se», criticou.
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«É necessário, na campanha para Presidente da República, que os problemas reais do país, que afectam tanta gente, sejam trazidos, mesmo que fiquem submersos na maré de fait-divers que caracterizam as campanhas eleitorais», defendeu o candidato apoiado pelo PCP e Verdes, num comício em São João da Madeira, com plateia cheia e algumas dezenas de pessoas em pé.
Face a estes problemas, o chefe de Estado deve, acrescentou Francisco Lopes, «intervir sobre eles e não tanto sobre outras questões que nós sabemos que não correspondem às necessidades do país».
Recordando os poderes presidenciais de veto e promulgação das leis, Francisco Lopes criticou o papel de Cavaco Silva.
«Que abundância de mensagens houve sobre certas matérias, mas não houve ao longo destes últimos anos nenhuma mensagem que se conheça sobre problemas gritantes, como liberdade e democracia nas empresas, direito dos trabalhadores e direito à igualdade das mulheres», afirmou.
O candidato comunista acusou ainda o Governo e o Presidente de se «inquietarem pouco» com os desempregados e «com a pobreza que eles próprios criam», impondo como receita «trocar os direitos e os apoios por uma acção caritativa».
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