Abencerragem: Antologia Improvável #431

23-05-2011
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PRIMAVERAQuando o vento amainarE a brisa vier em seu lugar;Quando a roseira branca-- Toda ela castidade --Ao dar botões perder a virgindade;Quando as ondas do mar-- Curvilíneas sereias --Vierem espreguiçar-se,Ensonadas e calmas,Sobre as fulvas areias;Quando a relva do pradoFor uma verde alfombra,E o céu, de um puro azul,Não tiver uma sombra;Quando o manso rebanhoDeixar cedo o redil,E o ar, morno e odorífero,Nos disser que é Abril;Então é Primavera!E então, ó meu Amor,Então é que estarei à tua espera!...Eterna no Tempo


PRIMAVERAQuando o vento amainarE a brisa vier em seu lugar;Quando a roseira branca-- Toda ela castidade --Ao dar botões perder a virgindade;Quando as ondas do mar-- Curvilíneas sereias --Vierem espreguiçar-se,Ensonadas e calmas,Sobre as fulvas areias;Quando a relva do pradoFor uma verde alfombra,E o céu, de um puro azul,Não tiver uma sombra;Quando o manso rebanhoDeixar cedo o redil,E o ar, morno e odorífero,Nos disser que é Abril;Então é Primavera!E então, ó meu Amor,Então é que estarei à tua espera!...Eterna no Tempo

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