Abencerragem: Antologia Improvável #366

21-05-2011
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OS TEUS OLHOSTenho diante dos meussó os teus olhos, mais nada...Há chama verde de estrelas,há lezírias outonais,pinceladas de aguareles,nos teus olhos verdes garços.E há grãos de trigo estivais,que hão-de ser o pão doirado,na minha fome de amar.Há procelas e bonançae résteas nuas, de abrolhosnos teus olhos cor de esperança,com longes de verde mar.Prados e vales profundosespelham-se nos teus olhoscom seus rios a cantar.Nos teus olhos há dois mundos;nos meus... apenas os teus!Os teus olhos são dois sóisque me trazem incendiada.Teus olhos são labareda,de noite acendem faróisna minha rota apagada.Tenho diante dos meussó os teus olhos, mais nada!...Asa Ferida


OS TEUS OLHOSTenho diante dos meussó os teus olhos, mais nada...Há chama verde de estrelas,há lezírias outonais,pinceladas de aguareles,nos teus olhos verdes garços.E há grãos de trigo estivais,que hão-de ser o pão doirado,na minha fome de amar.Há procelas e bonançae résteas nuas, de abrolhosnos teus olhos cor de esperança,com longes de verde mar.Prados e vales profundosespelham-se nos teus olhoscom seus rios a cantar.Nos teus olhos há dois mundos;nos meus... apenas os teus!Os teus olhos são dois sóisque me trazem incendiada.Teus olhos são labareda,de noite acendem faróisna minha rota apagada.Tenho diante dos meussó os teus olhos, mais nada!...Asa Ferida

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