O Misantropo Enjaulado: Biografia da Tradição

22-12-2009
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Não pretendo, neste post inovar, antes desejo divulgar. Quantos denós terão presentes a origem da construção do Presépio? Pois bem,perde-se nos remotos inícios do Cristianismo o hábito de representara Sagrada Família junto do Comedouro, ao ponto de as Festividades,por alturas do Séc.IV, incluírem a consagração da Hóstia sobre umamanjedoura, como clara invocação do Corpo de Cristo. Na Igreja deSanta Maria Maggiore prosseguiu a prática figurativa no templo, aoponto de, durante o Pontificado de São Gregório III, se ter posto emlugar de relevo uma imagem da Virgem abraçando o Menino Jesus,passando, desde um Officium Pastori, drama litúrgico do Século XI,os elementos a serem colocados por detrás do Altar. Mas seria precisoesperar mais cerca de quinhentos anos para que se verificasse a grandeexplosão de popularidade.Em 1220 São Francisco de Assis visitara Belém. E tão seduzido ficarapela forma como o Natal Lá era celebrado, que pediu autorização aoPapa para fazer semelhantemente nas imediações da sua cidade.Obtida a concordância, veio, três anos mais tarde, em 1223, comonos relatam os Seus biógrafos S. Boaventura e Tomás de Celano, apô-la em prática. Nesse ano disse ao seu amigo Giovanni Velita, umproprietário de Greccio que possuía uma espécie de quinta com umrecanto semelhante a uma gruta, que preparasse a representação comohoje a conhecemos, incluindo animais. Aí foi rezada uma missa, tendoo Poverello de Assis, que era apenas diácono, jamais havendosido ordenado padre, lido o Evangelho.E foi a partir do Século XVI que a piedade geral estendeu o hábito dasIgrejas às casas particulares. Hoje está quase extinto na América doNorte; e na Europa, ainda subsistindo com alguma notoriedade,encontra-se em regressão. Do que também eu sou culpado. Lembro-mede, até aos dez anos de idade, ajudar os meus Pais a colocar oPresépio. Hoje tudo isso se desvanece em memórias.

Não pretendo, neste post inovar, antes desejo divulgar. Quantos denós terão presentes a origem da construção do Presépio? Pois bem,perde-se nos remotos inícios do Cristianismo o hábito de representara Sagrada Família junto do Comedouro, ao ponto de as Festividades,por alturas do Séc.IV, incluírem a consagração da Hóstia sobre umamanjedoura, como clara invocação do Corpo de Cristo. Na Igreja deSanta Maria Maggiore prosseguiu a prática figurativa no templo, aoponto de, durante o Pontificado de São Gregório III, se ter posto emlugar de relevo uma imagem da Virgem abraçando o Menino Jesus,passando, desde um Officium Pastori, drama litúrgico do Século XI,os elementos a serem colocados por detrás do Altar. Mas seria precisoesperar mais cerca de quinhentos anos para que se verificasse a grandeexplosão de popularidade.Em 1220 São Francisco de Assis visitara Belém. E tão seduzido ficarapela forma como o Natal Lá era celebrado, que pediu autorização aoPapa para fazer semelhantemente nas imediações da sua cidade.Obtida a concordância, veio, três anos mais tarde, em 1223, comonos relatam os Seus biógrafos S. Boaventura e Tomás de Celano, apô-la em prática. Nesse ano disse ao seu amigo Giovanni Velita, umproprietário de Greccio que possuía uma espécie de quinta com umrecanto semelhante a uma gruta, que preparasse a representação comohoje a conhecemos, incluindo animais. Aí foi rezada uma missa, tendoo Poverello de Assis, que era apenas diácono, jamais havendosido ordenado padre, lido o Evangelho.E foi a partir do Século XVI que a piedade geral estendeu o hábito dasIgrejas às casas particulares. Hoje está quase extinto na América doNorte; e na Europa, ainda subsistindo com alguma notoriedade,encontra-se em regressão. Do que também eu sou culpado. Lembro-mede, até aos dez anos de idade, ajudar os meus Pais a colocar oPresépio. Hoje tudo isso se desvanece em memórias.

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