Seguro e Assis disputam nova cara do PS > Política vídeos > TVI24

11-06-2011
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António José Seguro e Francisco Assis são os dois nomes que se perfilam para suceder a José Sócrates como secretário-geral do PS. O anúncio destas duas candidaturas foi feito três dias depois do desaire eleitoral socialista.

O primeiro dos dois a anunciar a entrada na corrida foi Seguro e de forma pouco convencional. Através da sua página na rede social Facebook disse ter respondido ao «incentivo» de «militantes e simpatizantes» que pediram para que se candidatasse.

Divulgou o lema da candidatura («Novo Ciclo»), mas todas as restantes explicações foram remetidas para esta quinta-feira, às 13:00, onde falará na sede nacional do partido, no Largo do Rato, em Lisboa.

Foi no Rato que esta quarta-feira à tarde Francisco de Assis, já depois de Seguro, anunciou a candidatura. Mas foi mais rápido nas explicações.

O líder parlamentar do PS cessante - que já disse que não pretende ser reconduzido no cargo - assumiu que «há necessidade de fazer rupturas». Afirmou que a sua candidatura será de «continuidade», mas também «mudança».

«O PS tem uma grande obrigação: constituir-se numa alternativa de esquerda credível em Portugal», disse. Desvalorizando que o próximo líder socialista possa ser visto como de transição, Assis garantiu que pretende ser secretário-geral até se tornar primeiro-ministro pelo PS.

Pouco depois do anúncio na sede nacional do partido, Francisco Assis esteve na TVI (vídeo), onde disse que não só não «renega» o passado no PS mas tem «orgulho nele». Embora quisesse que a sua imagem não ficasse colada ao último ciclo da liderança do partido.

«Sou diferente do engenheiro José Sócrates», frisou, apontando: «Vou liderar o PS, assim espero, em contextos diferentes».

Considerando que a derrota eleitoral se deveu em grande medida à «incompreensão» das medidas tomadas pelo Executivo, Assis admitiu que quando se governa, por vezes, cria-se distâncias em relação aos cidadãos.

«Nos últimos 6 anos, nós, governando o país e procurando ouvir com prontidão aos principiais problemas que se colocavam ao país, acho não tivemos sempre a disponibilidade para ouvir a sociedade», assumiu.

Questionado sobre se haverá possibilidade do PS fazer parte de um Governo de salvação nacional, numa situação em que as circunstâncias assim o exijam, o socialista preferiu apresentar uma visão diferente.

«Não vejo necessidade do PS passar para o poder e não vejo vantagem nenhuma do PS passar para o poder. Há vantagem, se necessário, do PS promover determinados compromissos e manifestar algumas solidariedades em determinados momentos», apontou.

As eleições diretas no PS estão agendadas para 22 e 23 de Julho. O congresso socialista realiza-se entre 9 e 11 de Setembro.

António José Seguro e Francisco Assis são os dois nomes que se perfilam para suceder a José Sócrates como secretário-geral do PS. O anúncio destas duas candidaturas foi feito três dias depois do desaire eleitoral socialista.

O primeiro dos dois a anunciar a entrada na corrida foi Seguro e de forma pouco convencional. Através da sua página na rede social Facebook disse ter respondido ao «incentivo» de «militantes e simpatizantes» que pediram para que se candidatasse.

Divulgou o lema da candidatura («Novo Ciclo»), mas todas as restantes explicações foram remetidas para esta quinta-feira, às 13:00, onde falará na sede nacional do partido, no Largo do Rato, em Lisboa.

Foi no Rato que esta quarta-feira à tarde Francisco de Assis, já depois de Seguro, anunciou a candidatura. Mas foi mais rápido nas explicações.

O líder parlamentar do PS cessante - que já disse que não pretende ser reconduzido no cargo - assumiu que «há necessidade de fazer rupturas». Afirmou que a sua candidatura será de «continuidade», mas também «mudança».

«O PS tem uma grande obrigação: constituir-se numa alternativa de esquerda credível em Portugal», disse. Desvalorizando que o próximo líder socialista possa ser visto como de transição, Assis garantiu que pretende ser secretário-geral até se tornar primeiro-ministro pelo PS.

Pouco depois do anúncio na sede nacional do partido, Francisco Assis esteve na TVI (vídeo), onde disse que não só não «renega» o passado no PS mas tem «orgulho nele». Embora quisesse que a sua imagem não ficasse colada ao último ciclo da liderança do partido.

«Sou diferente do engenheiro José Sócrates», frisou, apontando: «Vou liderar o PS, assim espero, em contextos diferentes».

Considerando que a derrota eleitoral se deveu em grande medida à «incompreensão» das medidas tomadas pelo Executivo, Assis admitiu que quando se governa, por vezes, cria-se distâncias em relação aos cidadãos.

«Nos últimos 6 anos, nós, governando o país e procurando ouvir com prontidão aos principiais problemas que se colocavam ao país, acho não tivemos sempre a disponibilidade para ouvir a sociedade», assumiu.

Questionado sobre se haverá possibilidade do PS fazer parte de um Governo de salvação nacional, numa situação em que as circunstâncias assim o exijam, o socialista preferiu apresentar uma visão diferente.

«Não vejo necessidade do PS passar para o poder e não vejo vantagem nenhuma do PS passar para o poder. Há vantagem, se necessário, do PS promover determinados compromissos e manifestar algumas solidariedades em determinados momentos», apontou.

As eleições diretas no PS estão agendadas para 22 e 23 de Julho. O congresso socialista realiza-se entre 9 e 11 de Setembro.

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