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O CDS-PP e o PSD lançaram duras críticas à equipa do ministério da Justiça, acusando-a de estar «desmantelada» e de não ter «preparação, nem conhecimentos», considerando que este sector vive «um descontrolo financeiro muito grave».
Numa declaração política no Parlamento, o deputado centrista Filipe Lobo d¿Ávila afirmou que o ministério liderado por Alberto Martins pode ter no final deste ano «um buraco financeiro» na ordem dos 500 milhões de euros.
Já o PS, pela voz do deputado Filipe Neto Brandão acusou o parlamentar do CDS-PP de fazer uma «ressonância tremendista e securitária» dos problemas na Justiça.
O deputado do CDS-PP criticou o despacho conjunto do ministério das Finanças e da Justiça, considerando que a necessidade de «assegurar recursos para satisfazer compromissos de Dezembro em matéria de despesas com pessoal» prevista no documento mostra que «ou se sub-orçamentou os salários» ou existe «uma derrapagem a acrescentar ao défice estrutural de 160 milhões de euros por ano».
«A Justiça portuguesa, com este Governo e com esta equipa, caminha a passos largos para o apagão. À falta de luz, de água e de pagamento de facturas, acresce a falta de um ministério que esteja à altura dos problemas e seja parte da solução e não dos problemas. Como estamos não podemos continuar, batemos no fundo, a inoperância é total», acrescentou.
Também a deputada do PSD Teresa Morais considerou que Alberto Martins e o seu secretário José Magalhães têm «falta de capacidade», defendendo que João Correia ¿ secretário de Estado que se demitiu recentemente ¿ era quem possuía maiores conhecimentos no âmbito da Justiça.
Numa crítica implícita a José Magalhães, a vice-presidente da bancada do PSD acusou o ministério de se «distrair numa linguagem informática e codificada verdadeiramente impenetrável para o cidadão comum».
«Até na informática os problemas são graves», continuou, referindo que numa reunião do Conselho Superior de Magistratura se chegou à conclusão que «os sistemas informáticos» na Justiça «são de uma altíssima vulnerabilidade».
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O CDS-PP e o PSD lançaram duras críticas à equipa do ministério da Justiça, acusando-a de estar «desmantelada» e de não ter «preparação, nem conhecimentos», considerando que este sector vive «um descontrolo financeiro muito grave».
Numa declaração política no Parlamento, o deputado centrista Filipe Lobo d¿Ávila afirmou que o ministério liderado por Alberto Martins pode ter no final deste ano «um buraco financeiro» na ordem dos 500 milhões de euros.
Já o PS, pela voz do deputado Filipe Neto Brandão acusou o parlamentar do CDS-PP de fazer uma «ressonância tremendista e securitária» dos problemas na Justiça.
O deputado do CDS-PP criticou o despacho conjunto do ministério das Finanças e da Justiça, considerando que a necessidade de «assegurar recursos para satisfazer compromissos de Dezembro em matéria de despesas com pessoal» prevista no documento mostra que «ou se sub-orçamentou os salários» ou existe «uma derrapagem a acrescentar ao défice estrutural de 160 milhões de euros por ano».
«A Justiça portuguesa, com este Governo e com esta equipa, caminha a passos largos para o apagão. À falta de luz, de água e de pagamento de facturas, acresce a falta de um ministério que esteja à altura dos problemas e seja parte da solução e não dos problemas. Como estamos não podemos continuar, batemos no fundo, a inoperância é total», acrescentou.
Também a deputada do PSD Teresa Morais considerou que Alberto Martins e o seu secretário José Magalhães têm «falta de capacidade», defendendo que João Correia ¿ secretário de Estado que se demitiu recentemente ¿ era quem possuía maiores conhecimentos no âmbito da Justiça.
Numa crítica implícita a José Magalhães, a vice-presidente da bancada do PSD acusou o ministério de se «distrair numa linguagem informática e codificada verdadeiramente impenetrável para o cidadão comum».
«Até na informática os problemas são graves», continuou, referindo que numa reunião do Conselho Superior de Magistratura se chegou à conclusão que «os sistemas informáticos» na Justiça «são de uma altíssima vulnerabilidade».
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