Em conferência de imprensa no Parlamento, o líder parlamentar bloquista, José Manuel Pureza, lembrou que o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, já defendeu que o Governo adoptasse “na preparação do Orçamento para 2011 aquilo a que os economistas chamam de orçamento de base zero” - “obrigar toda a gente a explicar o que quer fazer com o dinheiro que espera vir a receber”. E foi distribuída a cópia da notícia, de Junho deste ano, em que Passos defende essa opção.
Motivos suficientes para dizer que espera o voto favorável de todas as bancadas, a começar pelo PSD de Passos Coelho, para o projecto de lei, que é discutido esta sexta-feira, na Assembleia da República.
Pureza alega que a metodologia de “base zero” num orçamento, mas a partir de 2012, permitirá combater o desperdício e evitará “cortes cegos” num orçamento. E é também uma resposta de emergência a “uma situação de emergência” do país que vive uma crise financeira.
Excluído do orçamento de base zero estão as despesas obrigatórias do Estado como salários ou as transferências para a segurança social.
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Em conferência de imprensa no Parlamento, o líder parlamentar bloquista, José Manuel Pureza, lembrou que o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, já defendeu que o Governo adoptasse “na preparação do Orçamento para 2011 aquilo a que os economistas chamam de orçamento de base zero” - “obrigar toda a gente a explicar o que quer fazer com o dinheiro que espera vir a receber”. E foi distribuída a cópia da notícia, de Junho deste ano, em que Passos defende essa opção.
Motivos suficientes para dizer que espera o voto favorável de todas as bancadas, a começar pelo PSD de Passos Coelho, para o projecto de lei, que é discutido esta sexta-feira, na Assembleia da República.
Pureza alega que a metodologia de “base zero” num orçamento, mas a partir de 2012, permitirá combater o desperdício e evitará “cortes cegos” num orçamento. E é também uma resposta de emergência a “uma situação de emergência” do país que vive uma crise financeira.
Excluído do orçamento de base zero estão as despesas obrigatórias do Estado como salários ou as transferências para a segurança social.