Um Homem das Cidades: Andar um século para trás...

19-12-2009
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Daniel Oliveira - Expresso - 24.09.2005TRÊS lições das eleições alemãs.Que a social-democracia e a aliança entre neoliberais e conservadores não surgem, aos olhos dos eleitores, como alternativas. Os sociais-democratas europeus estão numa encruzilhada. Não reformam a segurança social, o que a destruiria. Não aceitam o imposto não progressivo, o que acabaria com o papel redistributivo do Estado. Não estão seguros quanto à privatização da saúde e da educação. Mas recusam-se a compreender que a desregulação dos mercados internacionais os leva a fazer uma escolha: ou reformam o Estado Social ou reformam o capitalismo. Infelizmente, preferem estar condenados à defesa pouco convicta de um forte sitiado. Nisto, estão muito próximos do comunismo ortodoxo.Que os choques ultraliberais da direita europeia não convencem os europeus. Estes sabem onde acaba o argumento da competitividade internacional: viverem como indianos, pensarem como japoneses, sofrerem como eslavos. Com tanta prosperidade, ninguém consegue explicar a um europeu que catástrofe natural se deu para que tenha de andar um século para trás.Que quanto mais a social-democracia se agacha, mais cresce, atrás dela, uma esquerda que junta ex-comunistas, ex-esquerdistas e sociais-democratas radicais. Aconteceu em França, em Portugal, em Itália, no Reino Unido e, agora, na Alemanha. É sobre as ruínas de uma social-democracia temerosa e de um comunismo cego que a esquerda se está a reagrupar. Folclórica, dizem. Pode ser. Mas, mesmo assim, é bom que reescrevam muitos editoriais.Comentário:Que exagero meu caro Daniel! Um século para trás? Quando muito, sessenta anos. Na pior das hipóteses, oitenta e dois. Agora, um século?Tudo isto é fruto do esquerdismo cego (loonies liberals for americans) que lhe fervilha na cabeça. Tente pensar por si. Não vá atrás do que diz o Eng.º Sócrates, não se deixe hipnotizar por Jorge Coelho, não se fascine com Vitorino, e sobretudo, não se seduza com Fernando Serrasqueiro (Secretário Nacional Adjunto do PS).Come on Daniel! don't be silly.


Daniel Oliveira - Expresso - 24.09.2005TRÊS lições das eleições alemãs.Que a social-democracia e a aliança entre neoliberais e conservadores não surgem, aos olhos dos eleitores, como alternativas. Os sociais-democratas europeus estão numa encruzilhada. Não reformam a segurança social, o que a destruiria. Não aceitam o imposto não progressivo, o que acabaria com o papel redistributivo do Estado. Não estão seguros quanto à privatização da saúde e da educação. Mas recusam-se a compreender que a desregulação dos mercados internacionais os leva a fazer uma escolha: ou reformam o Estado Social ou reformam o capitalismo. Infelizmente, preferem estar condenados à defesa pouco convicta de um forte sitiado. Nisto, estão muito próximos do comunismo ortodoxo.Que os choques ultraliberais da direita europeia não convencem os europeus. Estes sabem onde acaba o argumento da competitividade internacional: viverem como indianos, pensarem como japoneses, sofrerem como eslavos. Com tanta prosperidade, ninguém consegue explicar a um europeu que catástrofe natural se deu para que tenha de andar um século para trás.Que quanto mais a social-democracia se agacha, mais cresce, atrás dela, uma esquerda que junta ex-comunistas, ex-esquerdistas e sociais-democratas radicais. Aconteceu em França, em Portugal, em Itália, no Reino Unido e, agora, na Alemanha. É sobre as ruínas de uma social-democracia temerosa e de um comunismo cego que a esquerda se está a reagrupar. Folclórica, dizem. Pode ser. Mas, mesmo assim, é bom que reescrevam muitos editoriais.Comentário:Que exagero meu caro Daniel! Um século para trás? Quando muito, sessenta anos. Na pior das hipóteses, oitenta e dois. Agora, um século?Tudo isto é fruto do esquerdismo cego (loonies liberals for americans) que lhe fervilha na cabeça. Tente pensar por si. Não vá atrás do que diz o Eng.º Sócrates, não se deixe hipnotizar por Jorge Coelho, não se fascine com Vitorino, e sobretudo, não se seduza com Fernando Serrasqueiro (Secretário Nacional Adjunto do PS).Come on Daniel! don't be silly.

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