Pleitos, Apostilas e Comentários: Figurantes a brincar e figurantes a sério

24-12-2009
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2042«entre um ladrão que assalte um transeunte qualquer e um que escolha um juiz...bem haja o que opta pelo juiz; entre um que pode escolher a minha casa e a casa de um ministro (ou de qualquer outro dignitário do Estado)... bem haja o que opta por estes.» Escrevi assim a 7 deste mês. Ontem, uma das reféns, disse (aqui) o que entendeu dever dizer sobre o assunto. Quanto a mim disse-o bem. Disse sem pruridos ou contenção o que tinha de ser dito. Acusou o banco assaltado e de que é cliente e desmentiu o imbecil do ministro que, como sempre fazem os propagandistas e/ou os incompetentes, desconhece o meio-termo e, quando tratam de tentar salvar a pele ou agarrar pergaminhos, são excessivos. Disse e voltou a dizer o ministro da Administração Interna que os GOE tinham sido heróicos. É um imbecil! Só um imbecil consegue (com cara de caso) dizer, adjectivar a acção dos GOE de “heróica”. Um tolo! um propagandista reles, um palerma sem referências (que chegou a ministro).Nessa perspectiva ainda bem que no meio dos reféns estava uma médica, professora universitária. Ainda bem! porque assim tendo acontecido, podemos hoje ser confrontados com uma carta, um depoimento, interrogações, lamúrias, decepções, alertas que, por ser uma professora universitária, soube colocar e publicitar coisa que não teria acontecido (como não aconteceu) com nenhum dos outros três reféns a quem a comunicação social não ligou peva como jamais ligará a não ser para explorar, à exaustão, sangue se o tivesse havido, desgraça se tivesse acontecido...Quer se goste ou não é dos manuais. Se se se pode ir a Deus porque nos deveremos, seja lá qual fôr a circunstância, ficar pelos Anjos?O palerma do ministro que da conclamada heroicidade dos GOE, rápido, de sopetão, aterrou no inquérito à morte da criança. No caso não houve heroicidade. Talvez tenha havido exagero, excesso de força como afirmou o goliardo do Fernando Rosas. Porque o Ministério Público convenientemente aliás acusou os párias, pai e tio da criança, de três ou quatro crimes mas nenhum foi de negligência, de falta de protecção para com a criança e a sociedade (pelo que leio em dezenas de comentários) foi lesta a insurgir-se contra os McCann (por negligenciarem Maddie) está perra no caso em apreço. Hão-de aprender! até porque ninguém me faz concluir coisa diferente, de que estas “ondas” ou ciclos de ladroagem (e selvajaria associada) funciona, consciente ou inconscientemente por parte dos autores, em termos práticos, como um apalpar de pulso.1 - a noite passada - Quatro alegados assaltantes dispararam sobre elementos da PSP, mas sem lhes causar ferimentos. Os homens foram surpreendidos a furtar o interior de uma viatura, na madrugada de hoje, no Cacém, Sintra2 - hoje - Dois homens foram detidos em flagrante, no final esta manhã, enquanto tentavam assaltar uma dependência do banco Millennium BCP em Odivelas ---//\\---Na Geórgia foi gravado um episódio da história em que a Europa é um figurante. Na pessoa de Sarkozy. Que é presidente em exercício da EU mas que, engraçado(!), é presidente da França que, não é membro da OTAN. Que, disseram, conseguiram aparar as unhas ao urso branco das estepes mas não conseguiram. Nada! O urso é que conseguiu sacudir algumas das pulgas que o estavam a incomodar – na Abkázia e na Ossétia do Sul. E se, a ocidente, o Ocidente aceita e alimenta uma, entre outras, aberração chamada Kosovo porque não há-de alimentar a Rússia outras úteis aberrações como a Abkázia e a as Ossétias? No meio, apanhados pelo fogo cruzado, ficam (como sempre ficaram e continuarão a ficar) o formigueiro que de nada serve a não ser para sustentar e justificar a sua própria existência e quantas vezes a sua própria desgraça. O resto é babugem e uns tantos mais afoitos a porem-se em bicos de pés.Já hoje, um dos "sipaios" armado em cogestor de parte do mundo - Luis Amado - fala da necessidade de uma força de interpelação (outro modo de chamar "força de paz"). Onde?! na Geórgia... força de paz?! só se fôr com o acordo de Moscovo e para fazer, a expensas próprias, o que os russos não estiverem para fazer e desde que não lhes toquem nos seus interesses tácticos ou estratégicos. Pensam que estão a falar do Ruanda, do Chade, da Libéria, do Líbano! Não estão. É da Geórgia que se trata e, nessa matéria, comparar que seja, o interesse da Geórgia ou de qualquer outra região independente do Cáucaso (mas que pertença à Federação Russa) à Polónia ou aos países bálticos é uma outra asneira. Os problemas a resolver, as zonas vitais e os interesses da Rússia estão a oriente. O Ocidente com a Europa na macacada em que se encontra e os EUA ocupados são, para a Rússia, peanuts. O Ocidente só interessa (e por enquanto) para vender gás, petróleo, lavar dinheiro e investir no que lhes aprouver.

2042«entre um ladrão que assalte um transeunte qualquer e um que escolha um juiz...bem haja o que opta pelo juiz; entre um que pode escolher a minha casa e a casa de um ministro (ou de qualquer outro dignitário do Estado)... bem haja o que opta por estes.» Escrevi assim a 7 deste mês. Ontem, uma das reféns, disse (aqui) o que entendeu dever dizer sobre o assunto. Quanto a mim disse-o bem. Disse sem pruridos ou contenção o que tinha de ser dito. Acusou o banco assaltado e de que é cliente e desmentiu o imbecil do ministro que, como sempre fazem os propagandistas e/ou os incompetentes, desconhece o meio-termo e, quando tratam de tentar salvar a pele ou agarrar pergaminhos, são excessivos. Disse e voltou a dizer o ministro da Administração Interna que os GOE tinham sido heróicos. É um imbecil! Só um imbecil consegue (com cara de caso) dizer, adjectivar a acção dos GOE de “heróica”. Um tolo! um propagandista reles, um palerma sem referências (que chegou a ministro).Nessa perspectiva ainda bem que no meio dos reféns estava uma médica, professora universitária. Ainda bem! porque assim tendo acontecido, podemos hoje ser confrontados com uma carta, um depoimento, interrogações, lamúrias, decepções, alertas que, por ser uma professora universitária, soube colocar e publicitar coisa que não teria acontecido (como não aconteceu) com nenhum dos outros três reféns a quem a comunicação social não ligou peva como jamais ligará a não ser para explorar, à exaustão, sangue se o tivesse havido, desgraça se tivesse acontecido...Quer se goste ou não é dos manuais. Se se se pode ir a Deus porque nos deveremos, seja lá qual fôr a circunstância, ficar pelos Anjos?O palerma do ministro que da conclamada heroicidade dos GOE, rápido, de sopetão, aterrou no inquérito à morte da criança. No caso não houve heroicidade. Talvez tenha havido exagero, excesso de força como afirmou o goliardo do Fernando Rosas. Porque o Ministério Público convenientemente aliás acusou os párias, pai e tio da criança, de três ou quatro crimes mas nenhum foi de negligência, de falta de protecção para com a criança e a sociedade (pelo que leio em dezenas de comentários) foi lesta a insurgir-se contra os McCann (por negligenciarem Maddie) está perra no caso em apreço. Hão-de aprender! até porque ninguém me faz concluir coisa diferente, de que estas “ondas” ou ciclos de ladroagem (e selvajaria associada) funciona, consciente ou inconscientemente por parte dos autores, em termos práticos, como um apalpar de pulso.1 - a noite passada - Quatro alegados assaltantes dispararam sobre elementos da PSP, mas sem lhes causar ferimentos. Os homens foram surpreendidos a furtar o interior de uma viatura, na madrugada de hoje, no Cacém, Sintra2 - hoje - Dois homens foram detidos em flagrante, no final esta manhã, enquanto tentavam assaltar uma dependência do banco Millennium BCP em Odivelas ---//\\---Na Geórgia foi gravado um episódio da história em que a Europa é um figurante. Na pessoa de Sarkozy. Que é presidente em exercício da EU mas que, engraçado(!), é presidente da França que, não é membro da OTAN. Que, disseram, conseguiram aparar as unhas ao urso branco das estepes mas não conseguiram. Nada! O urso é que conseguiu sacudir algumas das pulgas que o estavam a incomodar – na Abkázia e na Ossétia do Sul. E se, a ocidente, o Ocidente aceita e alimenta uma, entre outras, aberração chamada Kosovo porque não há-de alimentar a Rússia outras úteis aberrações como a Abkázia e a as Ossétias? No meio, apanhados pelo fogo cruzado, ficam (como sempre ficaram e continuarão a ficar) o formigueiro que de nada serve a não ser para sustentar e justificar a sua própria existência e quantas vezes a sua própria desgraça. O resto é babugem e uns tantos mais afoitos a porem-se em bicos de pés.Já hoje, um dos "sipaios" armado em cogestor de parte do mundo - Luis Amado - fala da necessidade de uma força de interpelação (outro modo de chamar "força de paz"). Onde?! na Geórgia... força de paz?! só se fôr com o acordo de Moscovo e para fazer, a expensas próprias, o que os russos não estiverem para fazer e desde que não lhes toquem nos seus interesses tácticos ou estratégicos. Pensam que estão a falar do Ruanda, do Chade, da Libéria, do Líbano! Não estão. É da Geórgia que se trata e, nessa matéria, comparar que seja, o interesse da Geórgia ou de qualquer outra região independente do Cáucaso (mas que pertença à Federação Russa) à Polónia ou aos países bálticos é uma outra asneira. Os problemas a resolver, as zonas vitais e os interesses da Rússia estão a oriente. O Ocidente com a Europa na macacada em que se encontra e os EUA ocupados são, para a Rússia, peanuts. O Ocidente só interessa (e por enquanto) para vender gás, petróleo, lavar dinheiro e investir no que lhes aprouver.

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