Joseph Stiglitz diz que prazos de adaptação dos bancos são "arriscados"

15-09-2010
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“É um movimento na direcção correcta. Devíamos ver estas acções como uma tentativa de corrigir o que claramente era um sector bancário disfuncional”, declarou o economista, ouvido hoje pela agência Bloomberg.

Mas Stiglitz defende também que os prazos decididos no último fim-de-semana, para a reforma do sistema, são arriscados. “Embora seja compreensível, devido às fraquezas e falhas do sistema bancário, que se queira ser lento a introduzir estas exigências de capital acrescido, o atraso está a expor o público a um risco continuado”, defendeu o prémio Nobel.

Os requerimentos de capital obrigatório nas entidades bancárias, decididos a nível mundial, mais do que duplicaram em relação ao que hoje acontece, mas os bancos terão ainda oito anos para o cumprimento das novas medidas.

Por outro lado, Stiglitz chama também a atenção para as normas de auditoria e salienta que se as empresas do sector “puderem continuar com [práticas de] auditoria enganadora no que respeita às garantias, isso desgasta o sucesso destas medidas para assegurar que os bancos estão adequadamente capitalizados”.

“É um movimento na direcção correcta. Devíamos ver estas acções como uma tentativa de corrigir o que claramente era um sector bancário disfuncional”, declarou o economista, ouvido hoje pela agência Bloomberg.

Mas Stiglitz defende também que os prazos decididos no último fim-de-semana, para a reforma do sistema, são arriscados. “Embora seja compreensível, devido às fraquezas e falhas do sistema bancário, que se queira ser lento a introduzir estas exigências de capital acrescido, o atraso está a expor o público a um risco continuado”, defendeu o prémio Nobel.

Os requerimentos de capital obrigatório nas entidades bancárias, decididos a nível mundial, mais do que duplicaram em relação ao que hoje acontece, mas os bancos terão ainda oito anos para o cumprimento das novas medidas.

Por outro lado, Stiglitz chama também a atenção para as normas de auditoria e salienta que se as empresas do sector “puderem continuar com [práticas de] auditoria enganadora no que respeita às garantias, isso desgasta o sucesso destas medidas para assegurar que os bancos estão adequadamente capitalizados”.

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