Tribulandia: Sacrifícios sempre para os mesmos palermas

04-08-2010
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Público Sacrifícios Por FERNANDO ROSAS
(...)
Por todos, os técnicos, os políticos e os ideólogos das finanças públicas deste bloco central conservador e de sólida essência neoliberal, reencontrado em redor da urgência dos sacrifícios, se terá expressado o dr. João Salgueiro, ex-porta-voz dos banqueiros e dirigente da associação Sedes, ao sintetizar a questão quase tão claramente como o dr. Vitorino: continuar a fazer sacrifícios quer dizer: cortar sem contemplações na despesa pública e aumentar as receitas (ou seja, agravar os impostos, medida incómoda e que os líderes partidários do "centrão" tentam de várias formas iludir).
Ora, parece-me a mim, a pergunta que para o cidadão comum se impõe, decifrando o jargão por detrás do qual economistas e políticos conservadores normalmente ocultam a violência do que em termos sociais se prepara, é esta: sacrifícios em nome do quê? Sacrifícios por parte de quem? A esses tecnicos todos da economia pronta a comer só lhes resta um caminho: carregar o cidadão de impostos e dobrar a espinha até ao chão a quem lhes paga.


Público Sacrifícios Por FERNANDO ROSAS
(...)
Por todos, os técnicos, os políticos e os ideólogos das finanças públicas deste bloco central conservador e de sólida essência neoliberal, reencontrado em redor da urgência dos sacrifícios, se terá expressado o dr. João Salgueiro, ex-porta-voz dos banqueiros e dirigente da associação Sedes, ao sintetizar a questão quase tão claramente como o dr. Vitorino: continuar a fazer sacrifícios quer dizer: cortar sem contemplações na despesa pública e aumentar as receitas (ou seja, agravar os impostos, medida incómoda e que os líderes partidários do "centrão" tentam de várias formas iludir).
Ora, parece-me a mim, a pergunta que para o cidadão comum se impõe, decifrando o jargão por detrás do qual economistas e políticos conservadores normalmente ocultam a violência do que em termos sociais se prepara, é esta: sacrifícios em nome do quê? Sacrifícios por parte de quem? A esses tecnicos todos da economia pronta a comer só lhes resta um caminho: carregar o cidadão de impostos e dobrar a espinha até ao chão a quem lhes paga.

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