“No quadro de dificuldades acrescidas em que nos encontramos justificam-se medidas extraordinárias. Espero que sejam temporárias e que sirvam para dar tempo ao Governo para reduzir a despesa pública, que é por aí que se deve ir”, disse António Saraiva à Lusa.
O presidente da CIP defendeu ainda a necessidade de serem aprofundadas reformas estruturais e a reforma da Administração Pública.
“Estas medidas vão permitir receitas extraordinárias mas não é por aí que se resolvem os problemas do país”, disse.
A CIP subscreveu um comunicado com a Associação Empresarial de Portugal (AEP) e com a Associação Industrial Portuguesa - Confederação Empresarial (AIP-CE), em que salientam as medidas fiscais anunciadas pelo governo, “que conduzirão a um aumento da carga fiscal em Portugal”.
No comunicado, as três estruturas empresariais defendem a necessidade de “um programa que coloque as contas públicas numa trajectória de equilíbrio a médio e longo prazo”.
“É uma condição necessária para um enquadramento económico favorável ao crescimento e para o necessário ajustamento ao nível do défice externo”, diz o documento.
Nesta perspectiva, as organizações empresariais defendem o aprofundamento das reformas estruturais, o repensar do papel e das funções do Estado.
É a primeira vez que as três estruturas se juntam para tomar uma posição conjunta sobre uma matéria deste género.
O Governo anunciou hoje um conjunto de medidas de austeridade para acelerar a redução do défice em 7,3 por cento em 2010 e 4,6 por cento em 2011 de forma a responder à pressão dos mercados internacionais.
Entre as medidas, negociadas com o PSD, estão o aumento do IVA em 1 ponto percentual nos três escalões, a criação de uma taxa extraordinária sobre as empresas com um lucro tributável acima de dois milhões de euros de 2,5 por cento, a redução de 5 por cento nos salários dos políticos, gestores públicos e membros das entidades reguladoras, e uma taxa extraordinária de 1 por cento para quem receba até cinco salários mínimos (2.375 euros por mês) ou de 1,5 por cento para quem receba acima desse valor.
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“No quadro de dificuldades acrescidas em que nos encontramos justificam-se medidas extraordinárias. Espero que sejam temporárias e que sirvam para dar tempo ao Governo para reduzir a despesa pública, que é por aí que se deve ir”, disse António Saraiva à Lusa.
O presidente da CIP defendeu ainda a necessidade de serem aprofundadas reformas estruturais e a reforma da Administração Pública.
“Estas medidas vão permitir receitas extraordinárias mas não é por aí que se resolvem os problemas do país”, disse.
A CIP subscreveu um comunicado com a Associação Empresarial de Portugal (AEP) e com a Associação Industrial Portuguesa - Confederação Empresarial (AIP-CE), em que salientam as medidas fiscais anunciadas pelo governo, “que conduzirão a um aumento da carga fiscal em Portugal”.
No comunicado, as três estruturas empresariais defendem a necessidade de “um programa que coloque as contas públicas numa trajectória de equilíbrio a médio e longo prazo”.
“É uma condição necessária para um enquadramento económico favorável ao crescimento e para o necessário ajustamento ao nível do défice externo”, diz o documento.
Nesta perspectiva, as organizações empresariais defendem o aprofundamento das reformas estruturais, o repensar do papel e das funções do Estado.
É a primeira vez que as três estruturas se juntam para tomar uma posição conjunta sobre uma matéria deste género.
O Governo anunciou hoje um conjunto de medidas de austeridade para acelerar a redução do défice em 7,3 por cento em 2010 e 4,6 por cento em 2011 de forma a responder à pressão dos mercados internacionais.
Entre as medidas, negociadas com o PSD, estão o aumento do IVA em 1 ponto percentual nos três escalões, a criação de uma taxa extraordinária sobre as empresas com um lucro tributável acima de dois milhões de euros de 2,5 por cento, a redução de 5 por cento nos salários dos políticos, gestores públicos e membros das entidades reguladoras, e uma taxa extraordinária de 1 por cento para quem receba até cinco salários mínimos (2.375 euros por mês) ou de 1,5 por cento para quem receba acima desse valor.