Construção diz que esperança na retoma "já começou a morrer"

14-09-2010
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Em cada cem desempregados que existem em Portugal, cerca de 15 são oriundos deste sector. A produção na construção voltou a cair em Julho, refere a Federação da Construção no seu último relatório de conjuntura, que escreve: "A esperança de uma melhoria no sector começa a morrer.”

No relatório de análise de conjuntura referente a Julho, a Federação da Construção (Fepicop) detectou uma nova quebra acentuada na produção do sector e na carteira de encomendas, o que "elimina de vez qualquer resto de esperança que ainda houvesse sobre uma melhoria do sector em 2010". Isto quando, refere a Fepicop, em termos médios europeus se assiste a "um retomar da confiança dos empresários da construção, favorecidos ao contrário dos portugueses, por uma expansão, pelo quarto mês consecutivo, das carteiras de encomendas detidas pelas suas empresas".

A quebra na produção do sector poderá ter ultrapassado os 13 por cento, no trimestre terminado em Julho, com uma redução superior a 23 por cento na componente privada. Também por isso o número de trabalhadores no sector da construção tem vindo a perder peso no total do emprego. No último trimestre com dados disponibilizados (o segundo de 2010), o número de desempregados do sector aproximava-se dos 75 mil, "mais do dobro do valor de apenas sete trimestres atrás", refere a Fepicop, reportando-se ao último trimestre de 2008, altura desde a qual o desemprego na construção começou a aumentar, ininterruptamente.

"Ao longo de 2010, a actividade do sector tem vindo a desacelerar de forma expressiva, face ao ano anterior", sendo esta “tendência comum aos diversos segmentos, mas mais notória na engenharia civil”, devido à “adopção de medidas de contenção orçamental”, salienta a Federação da Construção, que estima numa perda de 58 por cento a variação homóloga no valor das adjudicações de obras públicas durante os primeiros setes meses do ano.

Segundo os indicadores analisados pela Fepicop, o nível de actividade das empresas que se dedicam às obras de engenharia civil "deverá estar próxima do mínimo da série, que teve início em Janeiro de 2000".

Em cada cem desempregados que existem em Portugal, cerca de 15 são oriundos deste sector. A produção na construção voltou a cair em Julho, refere a Federação da Construção no seu último relatório de conjuntura, que escreve: "A esperança de uma melhoria no sector começa a morrer.”

No relatório de análise de conjuntura referente a Julho, a Federação da Construção (Fepicop) detectou uma nova quebra acentuada na produção do sector e na carteira de encomendas, o que "elimina de vez qualquer resto de esperança que ainda houvesse sobre uma melhoria do sector em 2010". Isto quando, refere a Fepicop, em termos médios europeus se assiste a "um retomar da confiança dos empresários da construção, favorecidos ao contrário dos portugueses, por uma expansão, pelo quarto mês consecutivo, das carteiras de encomendas detidas pelas suas empresas".

A quebra na produção do sector poderá ter ultrapassado os 13 por cento, no trimestre terminado em Julho, com uma redução superior a 23 por cento na componente privada. Também por isso o número de trabalhadores no sector da construção tem vindo a perder peso no total do emprego. No último trimestre com dados disponibilizados (o segundo de 2010), o número de desempregados do sector aproximava-se dos 75 mil, "mais do dobro do valor de apenas sete trimestres atrás", refere a Fepicop, reportando-se ao último trimestre de 2008, altura desde a qual o desemprego na construção começou a aumentar, ininterruptamente.

"Ao longo de 2010, a actividade do sector tem vindo a desacelerar de forma expressiva, face ao ano anterior", sendo esta “tendência comum aos diversos segmentos, mas mais notória na engenharia civil”, devido à “adopção de medidas de contenção orçamental”, salienta a Federação da Construção, que estima numa perda de 58 por cento a variação homóloga no valor das adjudicações de obras públicas durante os primeiros setes meses do ano.

Segundo os indicadores analisados pela Fepicop, o nível de actividade das empresas que se dedicam às obras de engenharia civil "deverá estar próxima do mínimo da série, que teve início em Janeiro de 2000".

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