UGT quer aumentos de 2,9 por cento em 2011

15-09-2010
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A UGT definiu esta tarde a orientação para os salários em 2011, que deverá oscilar entre os 2,6 e os 3,2 por cento, propondo que em média as remunerações no sector privado sejam actualizadas em 2,9 por cento.

"Este referencial tem em conta a inflação esperada [dois por cento], a evolução da produtividade e a situação económica de cada sector e empresa", justificou o secretário-geral da UGT, João Proença, acrescentando que os aumentos definidos podem ficar acima ou abaixo do referencial, consoante os ganhos de produtividade registados nos vários sectores de actividade.

Já no que diz respeito aos funcionários públicos, o líder da central escusou-se a avançar com o valor que considera razoável, embora admita que 2,6 por cento possa ser difícil de alcançar, dadas as restrições impostas no Programa de Estabilidade e Crescimento.

"A função pública está influenciada por uma situação de combate ao défice e o PEC prevê que os aumentos fiquem abaixo da inflação. O que é totalmente inaceitável é que continue a haver congelamento como aconteceu este ano", frisou João Proença.

"Compete aos sindicatos negociar tendo em conta as contrapartidas noutras matérias", acrescentou.

Também esta semana, a CGTP apresentou uma proposta de aumento salarial para o próximo ano de 3,5 por cento. Na função pública, o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado propôs já ao Governo um aumento de dois por cento para os salários dos funcionários.

A UGT definiu esta tarde a orientação para os salários em 2011, que deverá oscilar entre os 2,6 e os 3,2 por cento, propondo que em média as remunerações no sector privado sejam actualizadas em 2,9 por cento.

"Este referencial tem em conta a inflação esperada [dois por cento], a evolução da produtividade e a situação económica de cada sector e empresa", justificou o secretário-geral da UGT, João Proença, acrescentando que os aumentos definidos podem ficar acima ou abaixo do referencial, consoante os ganhos de produtividade registados nos vários sectores de actividade.

Já no que diz respeito aos funcionários públicos, o líder da central escusou-se a avançar com o valor que considera razoável, embora admita que 2,6 por cento possa ser difícil de alcançar, dadas as restrições impostas no Programa de Estabilidade e Crescimento.

"A função pública está influenciada por uma situação de combate ao défice e o PEC prevê que os aumentos fiquem abaixo da inflação. O que é totalmente inaceitável é que continue a haver congelamento como aconteceu este ano", frisou João Proença.

"Compete aos sindicatos negociar tendo em conta as contrapartidas noutras matérias", acrescentou.

Também esta semana, a CGTP apresentou uma proposta de aumento salarial para o próximo ano de 3,5 por cento. Na função pública, o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado propôs já ao Governo um aumento de dois por cento para os salários dos funcionários.

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