“Pela primeira vez, a contribuição da Ásia para uma retoma mundial excede a das outras regiões”, sublinhou Shinohara, num discurso cujo texto foi transmitido à imprensa em Washington. Mas, acrescentou, “os acontecimentos recentes na Europa, e a volatilidade dos mercados financeiros que os acompanharam, recordaram-nos que a retoma é frágil, e sujeita a riscos consideráveis”.
“Circunstâncias desfavoráveis na Europa podem perturbar o comércio mundial, com consequências para a Ásia dado o papel sempre importante da procura externa”, prosseguiu Shinohara. “No entanto, mesmo que a Ásia não esteja imune aos acontecimentos noutro lugar no mundo, a região está numa posição muito sólida para afastar esses riscos, se estes se vierem a materializar”, considerou o adjunto japonês de Dominique Strauss-Kahn.
“A chave para os governantes será olhar para o quadro global e estarem prontos para agir rapidamente em função da evolução da situação. Com o aumento do poder económico da Ásia, as escolhas política feitas na região terão consequências importantes na economia mundial”, afirmou.
“Felizmente, a solidez do orçamento na maior parte das economias asiáticas deu-lhes a possibilidade de reagir com flexibilidade. No caso de repercussões provenientes da Europa, há espaço para fazer uma pausa na retirada das políticas de relançamento”, declarou.
Em Abril, o FMI previu que a Ásia em desenvolvimento vai conhecer de longe o crescimento mais forte ao mundo, com uma subida de 8,7 por cento, enquanto a zona euro terá a mais fraca, com apenas um por cento
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“Pela primeira vez, a contribuição da Ásia para uma retoma mundial excede a das outras regiões”, sublinhou Shinohara, num discurso cujo texto foi transmitido à imprensa em Washington. Mas, acrescentou, “os acontecimentos recentes na Europa, e a volatilidade dos mercados financeiros que os acompanharam, recordaram-nos que a retoma é frágil, e sujeita a riscos consideráveis”.
“Circunstâncias desfavoráveis na Europa podem perturbar o comércio mundial, com consequências para a Ásia dado o papel sempre importante da procura externa”, prosseguiu Shinohara. “No entanto, mesmo que a Ásia não esteja imune aos acontecimentos noutro lugar no mundo, a região está numa posição muito sólida para afastar esses riscos, se estes se vierem a materializar”, considerou o adjunto japonês de Dominique Strauss-Kahn.
“A chave para os governantes será olhar para o quadro global e estarem prontos para agir rapidamente em função da evolução da situação. Com o aumento do poder económico da Ásia, as escolhas política feitas na região terão consequências importantes na economia mundial”, afirmou.
“Felizmente, a solidez do orçamento na maior parte das economias asiáticas deu-lhes a possibilidade de reagir com flexibilidade. No caso de repercussões provenientes da Europa, há espaço para fazer uma pausa na retirada das políticas de relançamento”, declarou.
Em Abril, o FMI previu que a Ásia em desenvolvimento vai conhecer de longe o crescimento mais forte ao mundo, com uma subida de 8,7 por cento, enquanto a zona euro terá a mais fraca, com apenas um por cento