Almanaque Republicano

03-08-2010
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Carlos OlavoNasceu no Funchal a 7 de Julho de 1881, filho de Carlos Olavo Correia de Azevedo e Maria Adelaide Cabral de Azevedo. Pertencente a uma família aristocrática da Madeira, quando vem estudar para Coimbra encontra como professor Afonso Costa que o conduz para o Partido Republicano.Inicialmente estuda na Escola Politécnica em Lisboa, onde fundou em 1900, a Liga Académica Republicana.Participa, como dissemos anteriormente, na revolta académica de 1907, sendo expulso por dois anos. Advogado, concluiu a formação em Direito no ano lectivo de 1907/1908. Foi amnistiado meses depois, mas preso nessa ocasião por tentar entrar em Coimbra para assistir às aulas na Universidade.Refira-se que Carlos Olavo, Ramada Curto, José Montês, Carlos Amaro e Bissaya Barreto foram dos principais responsáveis pela fundação do Centro Republicano Académico. Após a conclusão do curso foi nomeado Secretário-Geral do Governo Civil de Lisboa. Em 1911 foi eleito deputado à Assembleia Constituinte, pelo Círculo do Funchal, repetindo a situação em 1915, 1919, 1921 e 1922.Participou na primeira Guerra Mundial como voluntário, tendo combatido na Flandres como oficial de artilharia, mas acabou por ser feito prisioneiro pelos alemães.Em Março de 1920, junta-se ao Partido Reconstituinte, liderado por Álvaro de Castro.Pertenceu a um dos primeiros conselhos directivos da Ordem dos Advogados.Destaca-se como jornalista e escritor de índole política.Publicou:- O prólogo da peça... , 1904 [juntamente com Álvaro de Castro];- Jornal de Um Prisioneiro de Guerra na Alemanha Lisboa,1919,; - A vida turbulenta do padre José Agostinho de Macedo, [1938];- A vida amargurada de Filinto Elysio, 1944;- A Herança Relvas, 1956;- Homens, fantasmas e bonecos, [D.L. 1955]. - João das Regras : jurisconsulto e homem de Estado,[19-] Colaborou desde 1900 nos seguintes jornais e revistas:- A Liberdade;- Marselhesa;- A Vitória, [dir. político];- Primeiro de Janeiro;Pertenceu à Maçonaria, tendo sido iniciado na Loja Montanha com o nome simbólico Saint Just em 1901.Faleceu em Lisboa a 16 de Novembro de 1958.Bibliografia consultada:Lisboa, Eugénio (coord.), Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, vol III, Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro/Publicações Europa América, Lisboa, 1994, p. 247-248.Marques, A. H. de Oliveira (coord.), Parlamentares e Ministros da 1ª República (1910-1926), Col. Parlamento, Afrontamento, 2000, p. 101-102.A.A.B.M.


Carlos OlavoNasceu no Funchal a 7 de Julho de 1881, filho de Carlos Olavo Correia de Azevedo e Maria Adelaide Cabral de Azevedo. Pertencente a uma família aristocrática da Madeira, quando vem estudar para Coimbra encontra como professor Afonso Costa que o conduz para o Partido Republicano.Inicialmente estuda na Escola Politécnica em Lisboa, onde fundou em 1900, a Liga Académica Republicana.Participa, como dissemos anteriormente, na revolta académica de 1907, sendo expulso por dois anos. Advogado, concluiu a formação em Direito no ano lectivo de 1907/1908. Foi amnistiado meses depois, mas preso nessa ocasião por tentar entrar em Coimbra para assistir às aulas na Universidade.Refira-se que Carlos Olavo, Ramada Curto, José Montês, Carlos Amaro e Bissaya Barreto foram dos principais responsáveis pela fundação do Centro Republicano Académico. Após a conclusão do curso foi nomeado Secretário-Geral do Governo Civil de Lisboa. Em 1911 foi eleito deputado à Assembleia Constituinte, pelo Círculo do Funchal, repetindo a situação em 1915, 1919, 1921 e 1922.Participou na primeira Guerra Mundial como voluntário, tendo combatido na Flandres como oficial de artilharia, mas acabou por ser feito prisioneiro pelos alemães.Em Março de 1920, junta-se ao Partido Reconstituinte, liderado por Álvaro de Castro.Pertenceu a um dos primeiros conselhos directivos da Ordem dos Advogados.Destaca-se como jornalista e escritor de índole política.Publicou:- O prólogo da peça... , 1904 [juntamente com Álvaro de Castro];- Jornal de Um Prisioneiro de Guerra na Alemanha Lisboa,1919,; - A vida turbulenta do padre José Agostinho de Macedo, [1938];- A vida amargurada de Filinto Elysio, 1944;- A Herança Relvas, 1956;- Homens, fantasmas e bonecos, [D.L. 1955]. - João das Regras : jurisconsulto e homem de Estado,[19-] Colaborou desde 1900 nos seguintes jornais e revistas:- A Liberdade;- Marselhesa;- A Vitória, [dir. político];- Primeiro de Janeiro;Pertenceu à Maçonaria, tendo sido iniciado na Loja Montanha com o nome simbólico Saint Just em 1901.Faleceu em Lisboa a 16 de Novembro de 1958.Bibliografia consultada:Lisboa, Eugénio (coord.), Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, vol III, Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro/Publicações Europa América, Lisboa, 1994, p. 247-248.Marques, A. H. de Oliveira (coord.), Parlamentares e Ministros da 1ª República (1910-1926), Col. Parlamento, Afrontamento, 2000, p. 101-102.A.A.B.M.

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