O operador turístico Entremares pediu esta semana que fosse decretada a insolvência da Marsans, agência de viagens de origem espanhola que encerrou parte dos balcões, deixando milhares de clientes em terra e dívidas a fornecedores.
Paulo Santos, administrador da Entremares, avançou ao PÚBLICO que a insolvência foi pedida "esta semana" por causa de dívidas que rondam os "250 mil euros".
O responsável admitiu que a decisão foi tomada para "assegurar que a actividade da Marsans em Portugal cessa", uma vez que o Turismo de Portugal ainda não decidiu se vai retirar a licença à empresa, na sequência da apresentação de uma declaração de vendas que está sob investigação por ter resultado na disponibilização da caução mínima de 25 mil euros para fazer face a situações de incumprimento.
A Entremares era fornecedora da Marsans há cerca de dois meses. Era o operador que emitia os bilhetes de avião que a agência de viagens vendia posteriormente aos clientes, já que esta perdeu a licença para o fazer directamente, no início deste ano.
Notícia em actualização
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O operador turístico Entremares pediu esta semana que fosse decretada a insolvência da Marsans, agência de viagens de origem espanhola que encerrou parte dos balcões, deixando milhares de clientes em terra e dívidas a fornecedores.
Paulo Santos, administrador da Entremares, avançou ao PÚBLICO que a insolvência foi pedida "esta semana" por causa de dívidas que rondam os "250 mil euros".
O responsável admitiu que a decisão foi tomada para "assegurar que a actividade da Marsans em Portugal cessa", uma vez que o Turismo de Portugal ainda não decidiu se vai retirar a licença à empresa, na sequência da apresentação de uma declaração de vendas que está sob investigação por ter resultado na disponibilização da caução mínima de 25 mil euros para fazer face a situações de incumprimento.
A Entremares era fornecedora da Marsans há cerca de dois meses. Era o operador que emitia os bilhetes de avião que a agência de viagens vendia posteriormente aos clientes, já que esta perdeu a licença para o fazer directamente, no início deste ano.
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